domingo, 27 de novembro de 2016

O jogo dos assassinos

Título: O jogo dos assassinos
Autor: Alfred Hitchcock
Páginas: 98

Como fã dos livros de mistério e suspense, atirei-me a este livro pensando tratar-se de material inédito. Na verdade é apenas uma coletânea das coletâneas já publicadas anteriormente. Não há nenhuma história original.

Outro ponto em desfavor do livro é que não há um índice. As histórias têm que ser lidas na sequência, ou então devem ser procuradas manualmente. A decepção só não foi maior porque o livro é pequeno.

Trechos interessantes:

"Não ande carregando pensamentos mórbidos. Não pense na morte todo o tempo, preocupe-se com a vida. Pense sobre o seu trabalho, por exemplo.
Mas o que se pode fazer, se o seu trabalho, frequentemente, é lidar com a morte?" (pág.11)

"Se o rapaz não pudesse entender a atrocidade do que fizera, se era jovem demais, se a vida era para ele ainda algo tão natural, uma dádiva tão natural, uma dádiva tão inevitável, pelo menos os pais dele certamente já tinham vivido o bastante para entender. Será que o Sr. Brodek nunca esteve deitado na cama, sem poder dormir, pensando no fraco e envelhecido som do seu próprio coração bombeando a vida através das veias? Será que a Sra. Brodek não sentiu o aperto do medo diante da morte,quando se achava prestes a dar a vida ao seu filho? Eles sabiam, eles tinham que entender o que realmente significa matar." (pág. 21)

"-Volto à sua frequente afirmação de que, sendo todas as soluções impossíveis eliminadas, qualquer possibilidade restante, ainda parecendo improvável, será a verdadeira." (pág. 45)

"Existem criaturas patéticas neste mundo, para as quais a posse do dinheiro significa tudo. Conhecem pouco sobre a vida e nada sobre viver." (pág. 52)

"O amor pelo dinheiro, Parker, é de fato, a raiz de todo o mal." (pág. 55)

"Milhares de pessoas nos Estados Unidos da América tinham levantado essa manhã sem saber que iriam morrer antes do cair da noite. Por que a sua querida Mary não podia estar entre eles? Por que ela não podia morrer, sem que ele precisasse assassiná-la?" (pág. 70)

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