quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Histórias para aquecer o coração das mães

Título: Histórias para aquecer o coração das mães
Autor: Jack Canfield, Mark Victor Hansen, Jennifer Read Hawthorne, Marci Shimoff
Páginas: 110

Pequeno livro de histórias singelas, mas que apresentam alto teor de emotividade, ternura e gratidão. Em todas as histórias a peça central é a mãe e, no fundo, todas buscam mostrar uma espécie de lição que todos devemos adotar e aprender.

As histórias são trechos de cartas, livros e textos de pessoas diversas e foram compiladas por esses quatro autores, formando esta obra que, sem dúvida, vai tocar profundamente o coração de todas as mães. Há histórias para todos os gostos: ternas, sinceras, engraçadas, tristes, sensíveis. Leitura recomendada a todos.

Trechos interessantes:

"Ela deu como que um suspiro, colocando a mão no peito, me olhou com infinita tristeza e disse; 'Você é padre há tantos anos e nunca viu Deus?'
Eu insisti: 'Mãe, a gente não vê Deus.'
Ela retrucou: 'Você não vê Deus, mas eu O vejo todos os dias. Quando o sol se põe lá no horizonte, Deus passa com um manto fantástico, lindo. Ele vem sempre sério, e teu pai que já faleceu vem atrás, olha para mim, me dá um sorriso e segue junto com Deus. Eu vejo Ele todos os dias.'
Eu fiquei parado, me perguntando: 'Quem é o teólogo aqui, ela ou eu? A analfabeta ou o doutor em teologia?'" (pág. 17)

"Lembro-me de ter lido uma vez, num livro sobre psicologia do desenvolvimento, que somente um pai ou uma mãe podem outorgar a maioridade a um filho. Na época, não entendi realmente o sentido dessas palavras. Hoje, acho que compreendo. Existe uma confirmação que só pode vir daqueles que nos deram a vida, que nos conhecem completamente desde que nascemos. Mesmo velhos, o poder dos pais em conceder essa confirmação não diminui." (pág. 23)

"Quando bateu à porta, esta se abriu sozinha. Chegou a pensar que alguém a arrombara. Preocupada com a mãe, correu para o quarto, mas a senhora dormia. A filha a acordou, dizendo: 'Sou eu, sou eu, voltei para casa!'
A mãe não podia acreditar. Em prantos, abraçou-se à filha, que disse: 'Fiquei tão preocupada! A porta estava aberta e pensei que alguém tinha entrado!'
A mãe respondeu docemente: 'Não, querida. Desde o dia em que você se foi, a porta nunca esteve fechada'." (pág. 30)

"Sentada em frente a eles, eu os observava. Soube naquele momento que os cabelos, as roupas e as tatuagens eram só afirmação de adolescente. Isso mudaria com o tempo. Mas sua participação nas orações da nossa festa e a união de nossa família permaneceriam para sempre nos seus corações. Mesmo quando fossem mais velhos, isso nunca iria mudar." (pág. 39)

"É impressionante como a gente acaba sabendo muito mais da história e da motivação por trás dela quando está abraçando uma criança, mesmo uma criança num corpo adulto. Quando eu segurava a língua, acabava ouvindo meus filhos falarem de seus medos, de sua raiva, de culpas e arrependimentos. Não ficavam na defensiva porque eu não os estava acusando de coisa alguma. Podiam admitir que estavam errados sabendo que eram amados, apesar de tudo. Dava para trabalharmos com 'o que você acha que devemos fazer agora', em vez de ficarmos presos a 'como foi que a gente veio parar aqui?'" (pág. 62)

"Enquanto mamãe levava a caneca de volta à cozinha, o senhor Hall conseguiu se apoiar na bengala, afastou a colcha dobrada sobre a cadeira e saiu cambaleando porta afora em direção à tempestade.
Ficamos observando-o enquanto chegava, vacilante, até o portão da frente, os clarões dos raios iluminando o caminho.
'Parece que nosso hóspede já consegue andar sozinho.'
'Mamãe, por que você o chama de nosso hóspede?', perguntei. 'Ele só é nosso vizinho. Nós não o convidamos a entrar.'
'Um hóspede é qualquer pessoa que venha à nossa casa em paz'." (pág. 69/70)

"Perdoai-me, Senhor, por todas as tarefas que hoje ficaram por fazer. Mas, de manhã, quando meu filho, com seus passinhos incertos, entrou no quarto e pediu: 'Mamãe, quer brincar comigo?', eu simplesmente tive de dizer sim." (pág. 79)

"Se eu soubesse como é maravilhoso ter netos, eu os teria antes dos filhos. [Lois Wyse]" (pág. 85)

Nenhum comentário: