segunda-feira, 14 de março de 2016

O reverso da moeda

Título: O reverso da moeda
Autor: Giovanna Fernandes
Páginas: 240

O livro usa uma história de fantasia para nos mostrar aspectos simples que deveriam ser constantes em nosso dia a dia: confiança, amor, companheirismo, esperança e solidariedade.

Iago é um garoto que vai morar com a mãe na casa do avô, à beira do mar. Ali, o pai de Iago havia morrido enquanto lutava com piratas que roubavam a cidade. Enquanto isso a população vê o pai de Iago como um traidor, que roubou a todos e fugiu com os piratas. Mas a verdade não é nenhuma das duas...

Trechos interessantes:

"-Por que ele gosta tanto do mar? - perguntou Estela baixinho para si mesma.
Ainda assim, Antoninho ouviu e respondeu: - É a mesma adoração que meu filho tinha.
-Eu não queria isso - reclamou Estela.
-Você não pode mudar o sentimento das pessoas." (pág. 12/13)

"-Tudo na vida traz consequências. E quando não sabemos fazer escolhas, o resultado pode ser desastroso." (pag. 32)

"Mas Charles se parecia muito com os piratas do século XVII e XVIII, que além de roubar ainda tinham um fascínio especial em torturar e assassinar inocentes.
A intenção do pirata era exatamente essa: causar uma grande aflição em Noah." (pág. 66)

"Eu fiquei assustado e chocado por ter uma pessoa em meus braços, que eu não sabia se havia matado ou não. Apesar de ser um pirata que saqueava nosso dinheiro, a dor que eu sentia era muito grande. A sensação de acabar com a vida de uma pessoa é tão forte que é capaz de tirar a paz de qualquer um pelo resto de seus dias." (pág. 68)

"Os olhos de Betina se arregalaram, ela não podia acreditar no que via. Seu avô não podia ter morrido... não agora. Era cedo demais. Seus pais acabavam de voltar. Eles estavam prontos par ser uma família feliz. Mas sem a sua presença nada seria igual. E em vão, Betina chorou e tentou chamá-lo de volta. Mas por pouco tempo. Com apenas dez anos, Betina descobria a dor da perda, irreparável. Mas a mão de Sara sobre sua cabeça já era o suficiente para ela saber que não estava sozinha." (pág. 204)