domingo, 10 de julho de 2016

Histórias de arrepiar os cabelos

Título: Histórias de arrepiar os cabelos
Autor: Alfred Hitchcock
Páginas: 206

Mais uma coletânea de histórias de mistério e suspense, organizadas sob o nome do mestre do suspense. Em alguns dos livros desta série há um texto introdutório (somente para jogar conversa fora), como tendo sido escrito pelo próprio Hitchcock. Este exemplar é um deles.

O livro reúne um total de 14 histórias de gêneros variados. De todas, apenas cinco delas chamaram a minha atenção. Destaco especialmente  "Ódio às crianças" e "Variações de um episódio".

Trechos interessantes:

"-É - disse Gus. -Femme fatale. É o que ela era, isso mesmo... fatal. E existem cinco homens, mortos há quarenta anos, para provar. E de fato, se não fosse um acaso da sorte, eu estaria morto como eles. - Meneou a cabeça com tristeza. -E tudo por causa do amor. É uma coisa perigosa esse tal de amor. Tudo que tenho a dizer é: não se meta com ele. O amor é mais forte do que qualquer pessoa." (pág. 18)

"Martha concluiu que estava falando com uma daquelas raras pessoas que não gostavam de admitir seus impulsos suicidas. A maioria dos suicidas em potencial não tinha esse tipo de constrangimento. A antiga crença de que as pessoas que ameaçavam suicidar-se nunca o faziam já havia sido desmentida há muito tempo. Conhecia histórias de muitos suicidas que haviam ameaçado repetidas vezes de tirar a própria vida antes de fazê-lo realmente. No entanto, havia casos em que o suicida não dava nenhum aviso antecipado." (pág. 27)

"Entendo um pouquinho de tudo. Meu cabedal de conhecimentos gerais é talvez maior do que a média, se quer saber a verdade, mas com relação a falsificação, não sou ninguém. Nem mesmo sei como se escreve.
Cédulas falsas e moedas nunca me atraíram nem um pouco. Na verdade, a ideia de falsificar dinheiro nunca me agradou. Gosto muito do verdadeiro para meter-me com substitutos baratos." (pág. 64)

"Um sonho pode ser mais importante do que a própria vida..." (pág. 96)

"Bateu levemente sob os números cromados: 421. Uma joia mnemônica, o segundo número era a metade do primeiro, o terceiro a metade do segundo. Lembrando-se do primeiro, sabe-se os outros." (pág. 177)

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