quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A linha

Título: A linha
Autor: Teri Hall
Páginas: 246

Eu realmente não entendi o estilo literário deste livro. A autora cria uma ficção, num futuro não determinado, onde as pessoas vivem com medo dos representantes do governo, mas não especifica o motivo. Algo assim como uma versão da guerra fria, mas no futuro.

Há uma linha que divide dois países (?) e a personagem principal fica obcecada por cruzar a linha. Achei o livro muito vago, com personagens simples e sem amarração. E o final então, que tristeza!

Trechos interessantes:

"São sempre as ações da própria pessoa que provocam as mudanças de verdade, sejam boas ou más." (pág. 13)

"-Eu não sei se existe algum governo que quer realmente acabar com a guerra, ela é muito útil." (pág.47)

"-Nunca é uma atitude grosseira expressar a opinião de alguém respeitosamente. Nós apenas pensamos diferente sobre esse assunto." (pág. 75)

"Ela se lembrava de seu alerta durante uma sessão de treinamento:
-Se eles tentarem cavar sua cova - disse -, não vá pegar uma pá e ajudar. Você senta quieto e cala a boca." (pág. 136/137)

"Rachel foi até sua mãe, ajoelhou-se ao seu lado e lhe deu um abraço. Não disse nada. Não sabia o que dizer. Ficou pensando sobre o que a Sra. Moore havia dito minutos antes: 'Você ficaria surpresa com o que as pessoas que achava que eram amigas são capazes de fazer'." (pág. 194)

"-Você não vê? Não dá para ter coragem sem ter medo. Os corajosos sempre temem. Mas, mesmo assim, fazem o que é preciso." (pág. 207)

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