segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Os doze mandamentos

Título: Os doze mandamentos
Autor: Sidney Sheldon
Páginas: 248

Chego a duvidar que este livro seja mesmo da autoria de Sidney Sheldon, já que foge totalmente do seu estilo. Trata-se de uma coleção de histórias simples - simples mesmo - que contam, de forma humorística, sobre os mandamentos legados a Moisés.

Pra início, o autor se acha no direito de alterar a quantidade de mandamentos, assegurando que são doze. Após um preâmbulo que destaca as virtuosidades dos mandamentos, passa a apresentar histórias em que as personagens violaram os mandamentos e se deram bem. Em suma, muito simples.

Trechos interessantes:

"Moisés disse a seu povo que quem violasse aqueles mandamentos seria punido.
Esse é o lado de Moisés. Mas vou contar algumas histórias sobre pessoas que violaram os Mandamentos de Deus. E o que aconteceu com elas? Tornaram-se ricas, famosas e felizes." (pág. 22/23)

"No dia seguinte, quando Ralph almoçava num restaurante, a garçonete derramou café quente em sua mão, que ficou queimada. Ralph foi levado ao pronto-socorro.
No hospital, Ralph seguiu por um corredor que acabara de ser encerado, escorregou, levou um tombo e quebrou a perna.
Puseram-no numa maca e levaram-no para a sala de radiografia. Ali, o interno esbarrou na maca, Ralph caiu e quebrou o braço.
Passou duas semanas no hospital; ao voltar para casa tinha um braço e uma perna engessados, e a mão enfaixada." (pág. 69)

"Roger conversou com a esposa.
-Não vai sobrar nenhum dinheiro em nossa poupança. Sua mãe está gastando tudo.
-Querido, mamãe é uma velha. Vamos deixar que ela se distraia um pouco.
-Uma velha? - gritou Roger. - Ela viverá mais do que nós. Nada pode matá-la. Se a mandassem para a jaula de um leão, o leão acabaria morrendo. Ela falaria até o leão se suicidar." (pág. 111)

"A verdade é que Tom tinha medo de Marvin Gable, um homem autoritário que gostava de ser mesquinho com seus empregados. Era muito rico, mas não passava pela sua cabeça partilhar essa riqueza. Pagava os menores salários da cidade e se gabava por isso." (pág. 147)

"-Como pode chamar aquilo de casa? Não passa de uma pilha de madeira apodrecida! Eu não deixaria nem mesmo meu cachorro viver ali!
-Não tem nenhum cachorro.
-Claro que não. Não teríamos condições de alimentá-lo. Nem nós comemos direito, porque todo o dinheiro vai para aquela estúpida conta de poupança." (pág. 197)

"Os amigos viviam dizendo que David era um tolo por ser sempre tão honesto, que de vez em quando uma pessoa tinha de dizer uma mentira." (pág. 215)

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