domingo, 1 de fevereiro de 2015

Correr ou morrer

Título: Correr ou morrer
Autor: James Dashner
Páginas: 426

Ouvi falar do livro que era a sensação do momento, que virou filme super comentado, etc, então resolvi que era hora de partir para a leitura. Terminada a leitura, achei que foi excessivo o número de páginas para contar a história que não é tão original assim. Ela me lembrou o filme "Cubo".

Um grupo de garotos preso num labirinto, sem saber por que e nem como foram parar ali, tentando encontrar a saída. No final da história o autor deixa o campo aberto para as continuações que já foram, inclusive, lançadas. No fim, não sei, acho que ficou faltando alguma coisa. Gostei mais do Cubo.

Trechos interessantes:

"Thomas olhou ao redor uma vez mais, a sensação do lugar completamente diferente agora que todos os muros estavam unidos sem possibilidade de saída. Tentou imaginar o propósito de uma coisa daquelas e não soube dizer que palpite seria pior - que eles estavam presos dentro ou que estavam protegidos de algo de fora." (pág. 32/33)

"-O que fizemos de diferente?
-Sei lá. É difícil perguntar a um morto o que ele fez de errado." (pág. 160)

"-Thomas, ando meio esquisito, cara. É estranho alguém sentir-se triste e com saudade de casa, sem ter a menor ideia de para onde acha que poderia voltar, sabe? Tudo o que sei é que não quero ficar aqui. Quero voltar para a minha família. Não importa onde seja, nem de onde me tiraram. Quero me lembrar." (pág.218/219)

"Pela primeira vez, ele sentiu algo por Chuck que o deixou com tanta raiva que lhe deu vontade de matar alguém. O garoto deveria estar na escola, em um lar, brincando com garotos da vizinhança. Ele merecia ir para casa à noite para estar com a família que o amava, que se preocupava com ele. Uma mãe que o mandasse tomar banho todos os dias e um pai que o ajudasse na lição de casa." (pág. 220)

"-Não existe saída. Só mais da mesma coisa. Um muro depois de um muro depois de um muro. Sólido." (pág. 245)

"'Foi realmente uma coisa muito idiota, Tom. Muito, muito idiota'.
'Eu precisava fazer', respondeu ele.
'Bem que eu te odiei bastante nos últimos dois dias. Você precisava se ver. A sua pele, as suas veias...'
'Você me odiou?' Sentiu-se emocionado por ela se preocupar tanto com ele.
Ela fez uma pausa.
'Esse é só o meu jeito de dizer que teria matado você se você morresse'." (pág. 337)

"-Vamos conseguir - falou ela em voz baixa.
Ouvi-la dizer aquilo só o deixou ainda mais preocupado.
-Mas que droga, estou com medo.
-Mas que droga, você é humano. Então tem de estar com medo." (pág. 361)

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