sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Private

Título: Private
Autor: James Patterson
Páginas: 208

Mais um romance policial e, mesmo sendo um livro do renomado autor James Patterson, não conseguiu me fazer entrar no clima. É assim mesmo: alguns livros conseguem prender o leitor e outros, nem tanto. Tem lá suas vantagens, mas eu esperava mais.

O livro conta a história de uma agência de detetives (a tal Private) com uma super equipe de investigadores e que possui uma grande reputação entre a alta sociedade. De repente, estão três casos a serem resolvidos simultaneamente e, mesmo assim, não consegui perceber a conexão entre eles que justificasse toda a propaganda do livro.

Trechos interessantes:

"Não existe dinheiro bom e dinheiro ruim. É tudo igual. Não passa de um instrumento de troca." (pág. 11)

"Esses assassinatos são todos diferentes. É uma loucura. Nunca vi nada assim antes. - Ela fez uma pausa aturdida. - Atirar em alguém demonstra distanciamento. Atear fogo é um crime sexual. Estrangular é pessoal. Temos esses três métodos e alguns outros. Esse mistério não se desenrola e ainda não consigo imaginar o assassino. Ele não se encaixa em nenhum perfil que eu conheça." (pág. 32/33)

"Apostadores jogam pela adrenalina. Passam da compulsão à dependência. Ganham e apostam novamente. Perdem, o que é mais provável, e a euforia se transforma em desânimo. Então apostam novamente para tentar recuperar o prejuízo. Não importa o que aconteça, continuam apostando." (pág. 62)

"-Você nunca tem dor de cabeça? Essa auréola apertando suas orelhas o tempo todo..." (pág. 113)

"-Não existe um jeito fácil de fazer isso. Podemos escolher entre o difícil e o mais difícil." (pág. 162)

"O fato é que Los Angeles é um lugar mais seguro por causa da dedicação de vocês. Obrigado.
Aquele agradecimento dava uma sensação boa. Qualquer que seja a substância química liberada pelo cérebro em decorrência desse momento, ela fazia meu corpo inteiro se sentir satisfeito. Dinheiro nenhum pagava a sensação inebriante de levar o lixo para fora e vê-lo ir embora, sabendo que não voltará." (pág. 193)

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