domingo, 15 de julho de 2012

O outro lado da meia-noite

Título: O outro lado da meia-noite
Autor: Sidney Sheldon
Páginas: 416

O livro - um misto de romance, aventura e policial - discorre sobre o triângulo amoroso formado por Noelle Page, Larry Douglas e Catherine Alexander, passando por vários lugares, mas principalmente a França, os Estados Unidos e a Grécia. Noelle nasceu pobre mas, logo cedo, descobriu que, através de certos favores, pode-se conseguir qualquer coisa dos homens e, de galho em galho, chega a amante do maior magnata grego.

Catherine teve uma vida, digamos, mais recatada, até casar-se com Larry achando que seu sonho está realizado. Já Larry é o famoso garanhão que só quer saber de se dar bem com as mulheres. Antes de se casar, Larry envolve-se com Noelle, sendo este o estopim para a corrida de gato e rato que consome boa parte do livro.

Como os demais livros de Sheldon, a história é agradável e prende a leitura, fazendo com que tenhamos pressa em chegar ao final do livro.

Trechos interessantes:

"Os jovens são jovens demais para enfrentar a adolescência." (pág. 25)

"Ele falou sem parar durante a meia hora seguinte, discutindo, ameaçando, bajulando, mas, quando Noelle terminou de arrumar as coisas e partiu, Sorel ainda não compreendia por que a perdera, pois não sabia que jamais a possuíra realmente." (pág. 98)

"Parecia-lhe estúpido que, numa época esclarecida como aquela, as pessoas ainda acreditassem poder resolver suas desavenças, assassinando-se umas às outras." (pág. 119)

"É interessante, pensou ela, como as coisas que os outros fazem parecem tão horríveis, e no entanto, quando somos nós que as fazemos,parecem tão certas." (pág. 150)

"-Os britânicos são uma raça estranha - disse ele. - Em tempo de paz, são impossíveis de se lidar, mas em crise são magníficos. Um marinheiro inglês só é verdadeiramente feliz quando seu navio está afundando." (pág. 197)

"Você é inteligente, educada, bondosa e sexy, disse a si própria. Por que razão um macho normal, de sangue nas veias, haveria de estar morrendo de vontade de abandoná-la para poder ir à guerra e ver se consegue levar um tiro?" (pág. 206)

"Catherine tinha vontade de gritar: Diga-me qual é a surpresa, diga-me o que estamos comemorando. Mas nada falou, lembrando-se de um velho ditado húngaro: 'Só um idiota apressa as más notícias'." (pág. 207)

"Para ter sucesso, precisa-se de amigos. Para ter muito sucesso, precisa-se de inimigos." (pág. 215)

"Em qualquer outra cidade, pensou Catherine, um lugar como este seria favela. Aqui é um monumento." (pág. 276)

"A Grécia era uma maravilha de ineficiência organizada, tinha-se de relaxar e divertir-se. Ninguém tinha pressa, e se se perguntava a alguém onde ficava um lugar, era provável que a pessoa fosse levá-la para lá." (pág. 282)

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