sábado, 9 de janeiro de 2016

Cem sonetos de amor

Título: Cem sonetos de amor
Autor: Pablo Neruda
Páginas: 120

Sinceramente, a poesia não é o meu forte. Tenho muita dificuldade em entender o seu significado quando não está bem à vista. Até entendo uma poesia sem rima quando se trata de uma poesia moderna, quando a forma, muitas vezes, é o que interessa.

Mas na minha visão de leigo, o que me agrada num soneto é a disposição da rima. Apreciar cem sonetos onde não há uma única rima é muito pra mim. Foge ao meu entendimento...

Trechos interessantes:

"Quem te ensinou os passos que até mim te levaram?
Que flor, que pedra, que fumaça, mostraram minha morada?" (pág. 13)

"E tudo vive para que eu viva:
sem ir tão longe posso ver tudo:
vejo em tua vida todo o vivente." (pág. 18)

"Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,
te amo diretamente sem problemas nem orgulho:
assim te amo porque não sei amar de outra maneira," (pág. 27)

"Não só pelas terras desertas onde a pedra salina
é como a rosa única, a flor pelo mar enterrada,
andei, mas pela margem de rios que cortam a neve
." (pág. 78)

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