segunda-feira, 10 de agosto de 2015

O enigma do trem perdido

Título: O enigma do trem perdido
Autor: Sir Arthur Conan Doyle
Páginas: 170

O livro é uma reunião de contos de Conan Doyle, sendo 'O enigma do trem perdido' apenas um deles e, de acordo com meu gosto pessoal, nem o mais interessante. São treze histórias no total e todas elas com algum elemento de mistério, fantasia ou alguma outra coisa que foge à realidade convencional.

Das histórias que fazem parte da coleção, me interessaram particularmente "O terror das alturas", "A caixa de Charão" e "O gato do Brasil". Na verdade há vários contos bons, com os citados apenas tive uma certa afinidade.

Trechos interessantes:

"Um visitante poderia descer neste planeta mil vezes e nunca ver um tigre. No entanto os tigres existem, e se calhasse descer numa selva ele poderia ser devorado. Existem selvas no ar superior, e existem coisas piores do que tigres que as habitam. Acredito que com o tempo essas selvas venham a ser precisamente mapeadas." (pág. 4)

"O charlatão é sempre um pioneiro. Do astrólogo veio o astrônomo, do alquimista o químico, do mesmerita o psicólogo experimental. O curandeiro de ontem é o médico de amanhã. Mesmo coisas sutis e impalpáveis como os sonhos serão no devido tempo reduzidas ao sistema e à ordem. Quando esse tempo chegar, as pesquisas dos nossos amigos naquela estante já não serão divertimentos do místico, mas os fundamentos da ciência." pág. 17)

"É uma infelicidade para um jovem ter gostos dispendiosos, grandes esperanças e relações elegantes, sem ter dinheiro no bolso, nem profissão que o habilite a ganhar algum." (pág. 62)

"É mais fácil afrontar um perigo quando se sabe ter feito tudo o que era possível fazer. Então resta somente ficar quieto e aguardar o resultado." (pág. 73)

"'É um princípio elementar de raciocínio prático', argumentava ele, 'que quando o impossível tenha sido eliminado, o resíduo, por improvável que seja, deve conter a verdade'." (pág. 85)

"O homem teme o fracasso quando corre o risco de pagar por ele, mas no caso não havia pena que a Fortuna pudesse cobrar-me. Eu era como um jogador de bolsos vazios, a quem ainda se permite arriscar a sorte com os outros." (pág. 95)

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