Autor: Julian Melgosa e Michelson Borges
Páginas: 96
Uma amiga me ofertou este livro para leitura com a seguinte recomendação: "É um livro de cunho religioso e tem muitos ensinamentos interessantes. Quando chegar em alguma parte que mencione algum versículo da Bíblia, pule e siga em frente". A observação dela é interessante. Não quer dizer que os versículos não são importantes mas que, não sabendo a opinião do leitor, talvez ele (o leitor) não ache importante e, nesse caso, o aviso de que pode continuar a leitura sem a obrigação de aceitá-los.
De fato o livro possui muitos ensinamentos. Claro que o viés principal é o religioso mas, independente disso, as lições apresentadas são pertinentes. São mostradas várias situações de conflito que podem existir na vida das pessoas e diversas maneiras de lidar com as mesmas.
Trechos interessantes:
Hawking disse: “A mensagem desta palestra é que os
buracos negros não são tão negros quanto parecem. Eles não são as prisões
eternas que pensávamos. As coisas conseguem escapar de buracos negros e,
possivelmente, para outro universo. Então, se você sentir-se dentro de um
buraco negro, não desista: há uma saída. ” (pág. 7)
É surpreendente como o estado de ânimo debilitado pode mudar rapidamente
quando você se ocupa com alguma atividade. Para evitar a depressão, tome uma
atitude e atue de alguma forma. Ocupe-se com tarefas que lhe tragam satisfação e
que sejam produtivas e edificantes: coloque em ordem sua casa, conserte alguma
coisa, converse ao telefone com alguém especial. Se puder, pratique esporte ou
exercício físico aeróbico. A fadiga, nesse caso, é fonte de saúde e bom humor. (pág.
24)
O estresse deve ser tratado com cautela, pois seus
efeitos trazem grandes prejuízos e podem ser fatais. Por outro lado, em justa
medida, o estresse é uma fonte de motivação que deve ser aproveitada. Os
mecanismos do estresse liberam energia suficiente para se enfrentar quase
qualquer situação. (pág. 36)
Deus poderia ter criado um universo sem o potencial
para o mal? Talvez, mas não este
universo. Portanto, diferentemente do que alguns afirmam, o mal não prova que o
Criador não existe. Prova justamente o contrário: que Ele existe e nos dotou de
liberdade de escolha. Aliás, se Deus não existisse, a própria definição de mal
perderia todo o sentido. Afinal, mal é o oposto de bem. Sem um absoluto moral
para servir de parâmetro, como determinar o que é o quê? Só sabemos que uma
linha está torta porque podemos compará-la a uma linha reta. (pág. 54)
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