quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

O poder da esperança



Título: O poder da esperança
Autor: Julian Melgosa e Michelson Borges
Páginas: 96

Uma amiga me ofertou este livro para leitura com a seguinte recomendação: "É um livro de cunho religioso e tem muitos ensinamentos interessantes. Quando chegar em alguma parte que mencione algum versículo da Bíblia, pule e siga em frente". A observação dela é interessante. Não quer dizer que os versículos não são importantes mas que, não sabendo a opinião do leitor, talvez ele (o leitor) não ache importante e, nesse caso, o aviso de que pode continuar a leitura sem a obrigação de aceitá-los.

 De fato o livro possui muitos ensinamentos. Claro que o viés principal é o religioso mas, independente disso, as lições apresentadas são pertinentes. São mostradas várias situações de conflito que podem existir na vida das pessoas e diversas maneiras de lidar com as mesmas.

Trechos interessantes:
 


Hawking disse: “A mensagem desta palestra é que os buracos negros não são tão negros quanto parecem. Eles não são as prisões eternas que pensávamos. As coisas conseguem escapar de buracos negros e, possivelmente, para outro universo. Então, se você sentir-se dentro de um buraco negro, não desista: há uma saída. ” (pág. 7)

É surpreendente como o estado de ânimo debilitado pode mudar rapidamente quando você se ocupa com alguma atividade. Para evitar a depressão, tome uma atitude e atue de alguma forma. Ocupe-se com tarefas que lhe tragam satisfação e que sejam produtivas e edificantes: coloque em ordem sua casa, conserte alguma coisa, converse ao telefone com alguém especial. Se puder, pratique esporte ou exercício físico aeróbico. A fadiga, nesse caso, é fonte de saúde e bom humor. (pág. 24)

O estresse deve ser tratado com cautela, pois seus efeitos trazem grandes prejuízos e podem ser fatais. Por outro lado, em justa medida, o estresse é uma fonte de motivação que deve ser aproveitada. Os mecanismos do estresse liberam energia suficiente para se enfrentar quase qualquer situação. (pág. 36)

Deus poderia ter criado um universo sem o potencial para o mal? Talvez, mas não este universo. Portanto, diferentemente do que alguns afirmam, o mal não prova que o Criador não existe. Prova justamente o contrário: que Ele existe e nos dotou de liberdade de escolha. Aliás, se Deus não existisse, a própria definição de mal perderia todo o sentido. Afinal, mal é o oposto de bem. Sem um absoluto moral para servir de parâmetro, como determinar o que é o quê? Só sabemos que uma linha está torta porque podemos compará-la a uma linha reta. (pág. 54)

Perdoar não significa perder a batalha. Um antigo provérbio diz: “Perdoe o ofensor, e sairá vencedor. ” Perdoar não somente produz calma e paz em você, mas também na outra pessoa, que, além disso, acabará respeitando você por sua nobreza e generosidade. (pág. 73)

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