quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Morte na primavera

Título: Morte na primavera
Autor: Magdalen Nabb
Páginas: 222

Duas jovens são sequestradas em Florença e uma delas é solta para apresentar as condições do resgate à família da outra jovem. Começa uma busca frenética para localizar o cativeiro da jovem em meio às inúmeras propriedades rurais da região, onde já estava se tornando comum esta prática criminosa.

Apesar de ser um livro policial, com toques de suspense e reviravoltas, não foi um livro que chamou a minha atenção. Achei a história confusa, com personagens confusos, com um enredo que prende pouco a atenção, esperando o momento em que a história fosse realmente deslanchar. E o momento não veio. É como se fosse um sequestro sem sequestro.

Trechos interessantes:

"Mais turistas. A invasão começava mais e mais cedo a cada ano, tornando insuportável cuidar das coisas do dia a dia em meio às ruas estreitas superlotadas. Ontem mesmo alguém escrevera aos editores do Nazione sugerindo com tristeza que o prefeito providenciasse uma área de camping nas montanhas para os florentinos, já que não havia mais lugar para eles em sua própria cidade. Por mais rentável que o turismo pudesse ser, a invasão anual os deixava indignados." (pág. 10/11)

"-Se quer saber se vamos pegá-los, vamos, sim, mas também é quase certo que matem a garota. Amadores são incompetentes e entram em pânico. Já os profissionais são bem organizados, nunca são vistos pelas vítimas e não matam. Não é bom para os negócios. Se as pessoas não tivessem certeza de pegar a vítima de volta em troca do dinheiro, não se disporiam a pagar o preço. Com amadores não adianta pagar, eles vão matar a vítima de qualquer maneira por causa do medo. Prefiro lidar com profissionais." (pág. 38)

"-Espero que não tenha lhe tirado de algo mais importante esta noite.
-Na verdade, tirou sim - o promotor respondeu gravemente -, mas pelo amor de Deus, não se preocupe com isso, o senhor já tem coisas demais com que se preocupar.
Era impossível ver no escuro se o que ele disse tinha a habitual centelha de ironia." (pág. 166)

"É terrível ver uma pessoa infeliz quando queremos ajudar essa pessoa e não podemos." (pág. 170)

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