domingo, 1 de julho de 2012

Guia politicamente incorreto da América Latina

Título: Guia politicamente incorreto da América Latina
Autor: Leandro Narloch e Duda Teixeira
Páginas: 336

Esqueça tudo o que você aprendeu nos livros de História. A realidade é bem mais sutil e instigante. Várias personalidades históricas são abordadas neste livro, mostrando que muita coisa acontece (e não é mostrada) para que se passem por "mocinhos" à luz da História. Fidel Castro, Che Guevara, Perón, Allende, Bolívar e outros são aqui desmascarados e expostos ao crivo popular.

Muitos são considerados heróis mas, após a leitura do livro, vê-se que para atingir esse ponto, ainda falta muita coisa.

Comprei o livro por acaso e, agora, me veio a curiosidade de ler o guia da História do Brasil. Deve ser igualmente interessante...

Trechos interessantes:


"Eu [Fidel] não concordo com o comunismo.Nós somos democráticos. Somos contra todo tipo de ditadores. É por isso que somos contra o comunismo". (pág. 35)

"Em 1963, [Che] ajudou a aprovar a maior inimiga dos jovens: a lei do serviço militar obrigatório. Ironicamente, o próprio Che tentou escapar do serviço militar da Argentina, em 1946, quando completou 18 anos". (pág. 43)

"Outro traço do comunismo que passa perto dos incas é a prática de mudar a história. Em Cuba, na China do século 21, na União Soviética de Stálin ou em qualquer governo comunista do século 20, o passado foi uma mercadoria política a ser alterada sem hesitação." (pág. 94)

"Na Bolívia, a folha de coca tornou-se objeto de culto oficial. O artigo 384 da Constituição é apoteótico: 'o Estado protege a coca originária e ancestral como patrimônio cultural, recurso natural renovável da biodiversidade da Bolívia, e como fator de coesão social'." (pág. 96)

"É difícil encontrar, entre todos os continentes, entre todas as épocas, uma civilização mais obcecada por cerimoniais de morte que os astecas." (pág. 98)

"É como se a trajetória de um país inteiro ao longo dos séculos pudesse ser resumida à vida de um único homem." (pág. 131)

"...o que Bolívar realmente almejava era erigir toda a América do Sul como uma única república federativa, tendo nele próprio seu ditador." (pág. 141)

"A única coisa a fazer na América é ir embora." (pág. 148)

"...o argentino, individualmente, não é inferior a ninguém, mas, coletivamente, é como se não existisse." (pág. 197)

"...a Argentina é um país com um grande passado pela frente." (pág. 197)

"Quando Perón e sua trupe retornaram a Buenos Aires, nova eleições foram convocadas e - adivinhe? - os argentinos tornaram a votar em peso no homem. Ele ganhou, assim, outra chance para destruir seu país." (pág. 225)

"Eu [Allende] não sou presidente de todos os chilenos, mas apenas dos que apoiam a Unidade Popular." (pág. 270)

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