Título: Almanaque das curiosidades matemáticas
Autor: Ian Stewart
Páginas: 314
Como o próprio título sugere, o livro está repleto de curiosidades matemáticas. Algumas curiosidades são simples, outras mais complexas e algumas requerem um bom entendimento da matemática. Ao longo do livro, inúmeros desafios são apresentados ao leitor (com respostas comentadas no final do livro).
Em suma, é um livro indicado a quem é apaixonado por matemática. Não que os demais não possam lê-lo, mas, talvez não conseguirão apreciar todos os detalhes que o tema sugere e que o autor se propôs a explanar.
Trechos interessantes:
"Como sabemos que π não é uma fração exata? Por mais que aperfeiçoemos a aproximação x/y usando números cada vez maiores, jamais chegaremos a π propriamente dito, teremos apenas aproximações cada vez melhores. Um número que não pode ser escrito exatamente como uma fração é chamado irracional. A prova mais simples de que π é irracional utiliza o cálculo, e foi descoberta por Johann Lambert em 1770." (pág. 31)
"O nó de um matemático é como um nó comum em um pedaço de barbante, mas ele é feito em um fio de pontas unidas, de modo que o nó não possa se desfazer. Mais precisamente, um nó é uma volta fechada no espaço. A volta mais simples é um círculo, que é chamado de nó trivial." (pág. 37)
"A teoria dos nós é usada na biologia molecular, para entender os nós do DNA, e na física quântica. Digo isso caso você esteja pensando que os nós só servem para amarrar pacotes." (pág. 39)
"Fermat, no entanto, não era um matemático profissional - ele nunca teve um cargo acadêmico. Em seu tempo, trabalhava como conselheiro jurídico. Mas sua paixão era a matemática, especialmente o que chamamos atualmente de teoria dos números, as propriedades dos números inteiros comuns. Essa área utiliza os ingredientes mais simples de toda a matemática; paradoxalmente, é uma das áreas em que o progresso é mais difícil. Quanto mais simples os ingredientes, mais difícil é fazer algo com eles." (pág. 59)
"Como ocorre com toda a numerologia, podemos encontrar o que quer que estejamos buscando, desde que busquemos com bastante afinco." (pág. 106)
"Os fiscais de impostos usam a Lei de Benford para detectar números falsos em declarações, porque as pessoas que usam números fictícios tendem a usar os diferentes algarismos iniciais com a mesma frequência. Provavelmente por pensarem que é isso o que acontece com os números verdadeiros!" (pág. 117)
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
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