Título: O falcão maltês
Autor: Dashiell Hammett
Páginas: 190
Trata-se de um clássico do policial de investigação, mas, mesmo com toda essa pompa, o livro não prende a atenção, tornando a leitura muito cansativa.
Um detetive que se acha o máximo, uma estatueta que não se mostra, um bando de policiais desinteressados e uma cliente que é tudo, menos inocente, formam o esqueleto do livro. Tudo bem, clássico é clássico, mas não me empolgou como eu imaginava.
Trechos interessantes:
"-Ou você conta agora, ou vai contar no tribunal - disse Dundy com violência. - Não se esqueça que isto é um assassinato.
-Talvez. E aqui está uma coisa que você não deve esquecer,meu amor. Contarei ou não, como me agradar. Já vai longe o tempo em que eu chorava porque os polícias não gostavam de mim." (pág. 19)
"Ficou bastante assustado, disse-me, mas mais chocado que realmente amedrontado. Sentia-se como se alguém tivesse tirado a tampa da vida, e o deixasse ver o seu funcionamento." (pág. 57)
"-Vamos a algum lugar onde possamos conversar - propôs Spade.
Cairo levantou o queixo. -Queira desculpar-me. Nossas conversações em particular não tem sido de tal ordem que eu esteja ansioso por continuá-las. Perdoe a minha grosseria, mas é a verdade." (pág. 84)
"-Começamos bem, senhor - ronronou o homem gordo, virando-se com um copo de bebida na mão. -Desconfio do homem que diz chega. Se precisa ter cautela para não beber demais, é porque não se pode confiar nele, quando bebe." (pág. 92)
"Quanto mais reles o escroque, mais pomposa a arenga." (pág. 104)
"-Quis apenas dizer que você podia ter sido envolvido nisso sem se saber do que se tratava. Isso podia...
-Estou vendo - zombou Spade. - O senhor não acha que sou mau. Acha apenas que sou burro." (pág. 128)
"Bem, as melhores despedidas são as mais curtas." (pág. 179)
domingo, 19 de outubro de 2014
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário