sábado, 6 de outubro de 2018

Contos de mistério e morte



Título: Contos de Mistério e Morte
Autor: Anton Tchecov e outros
Páginas: 120

Livro da coleção Leitura Jovem e apresenta um total de 10 contos, de escritores diversos, do gênero sobrenatural, com alguns trechos de mistério. Cada conto tem como introdução uma pequena biografia de seu autor, o que realça a diversidade de estilos.

Particularmente, prefiro a crônica ao conto, por isso nem todos me deslumbram o quanto eu gostaria. Mesmo assim não posso deixar de destacar os autores com os quais mais me identifiquei: Edgar Allan Poe, Guy de Maupassant e Leon Tolstoi. Mas, claro, são preferências pessoais, não devendo ser tomada por crítica.

Trechos interessantes:

“Eu deveria não apenas punir, mas punir com impunidade. Uma injúria não é vingada quando a vingança prejudica o vingador. Também é vergonhoso para este fracassar em mostrar sua capacidade de vingança contra aquele que praticou o primeiro mal. ” (pág. 9)

“Por que se ama? E estranho ver no mundo apenas um único ser; ter no espírito apenas um pensamento; no coração, apenas um desejo; na boca, um único nome: um nome que surge incessantemente, que nasce, tal como a água de uma fonte, nas profundezas da alma, que surge nos lábios, que se diz, se repete, se murmura sem parar, por toda parte, como uma oração. ” (pág. 37)

“A morte, meus jovens, é inevitável, é o destino comum de todos nós; contudo, pensar nela é contrário à natureza humana...” (pág. 51)

“Deus vê a verdade; porém, não a diz senão quando quer. “ (pág. 61)

“Isso certamente complica o caso. “
“Não entendo seu raciocínio, Sr. Holmes. “
“Possivelmente não. O procedimento normal consiste em formular teorias provisórias e esperar pelo tempo ou por um maior conhecimento dos fatos para descarta-las. É um mau hábito, Sr. Ferguson, mas a natureza humana é fraca. Temo que seu velho amigo Watson tenha lhe fornecido uma visão exagerada dos meus métodos científicos. Entretanto, apenas direi que, no atual estágio, o seu problema não me parece insolúvel. “ (pág. 105)

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