Título: Especiais
Autor: Scott Westerfeld
Páginas: 350
O livro é a continuação da saga iniciada com "Feios" e depois "Perfeitos", um futuro utópico onde a beleza é levada ao extremo que os jovens ao atingirem a adolescência ganham de presente uma cirurgia que os torna simplesmente perfeitos.
Neste volume, não basta ser perfeito, tem que ser Especial. Tally faz parte de um grupo dos Especiais cuja função é algo assim como fiscalizar os Perfeitos. Seu objetivo principal é encontrar a cidade onde vivem as pessoas que se recusam a se transformarem em perfeitos. No final, Tally começa a se questionar se o fato de ser especial é algo realmente significativo.
Trechos interessantes:
"-Eu me lembro de tudo agora, David! Finalmente entendi! - Sua mente estava clara como a de um Especial, livre de emoções descontroladas de feios e pensamentos avoados de perfeitos. Tally percebeu a verdade sobre os Enfumaçados. Eles não eram revolucionários, não passavam de egocêntricos que brincavam com a vida dos outros, deixando um rastro de destruição." (pág. 53)
"Ela [Tally] geralmente adorava fogueiras pela maneira como davam vida às sombras e pela maldade de queimar árvores. Essa era a principal razão de ser especial: a pessoa existia para manter os demais na linha, mas isso não queria dizer que ela precisava se comportar." (pág.62)
"-Eu não quero ver as coisas desse jeito! Não quero sentir nojo de quem não for da nossa turma, Shay!" (pág. 93)
"Guerra biológica tinha sido uma das ideias mais brilhantes dos Enferrujados: criar bactérias e vírus para matar uns aos outros. Era uma das armas mais estúpidas que alguém poderia projetar, porque assim que os micro-organismos acabavam com os inimigos, eles geralmente iam atrás de quem os soltara." (pág.109)
"Tally percebeu que estava sentada no ponto cego da máquina. As câmeras não conseguiam virar para vê-la e o chassi blindado não tinha sensores para detectar seus pés. Aparentemente, quem projetara a nave voadora jamais imaginara que haveria um adversário em cima dela." (pág.267)
"Tally estava começando a se indagar se todas as cidades tinham departamentos de Circunstâncias Especiais ou se eram como Diego, que permitiam o livre trânsito das pessoas. Talvez a cirurgia especial- aquela que tornou Tally o que ela era - fosse algo que a Dra. Cable tivesse inventado sozinha. O que significaria que Tally realmente era uma aberração, uma arma perigosa, alguém que precisava ser curada." (pág. 273)
"A liberdade acaba destruindo as coisas, eu acho." (pág. 335)
sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
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