Título: Dois mistérios
Autor: William Sackleton
Páginas: 148
Livro pequeno e muito antigo do qual, sinceramente, esperava mais coisas. Mesmo sendo um livro policial, com uma história já bem manjada, poderia ter mais algum tempero que despertasse a atenção.
Numa estação de trens, mãe e filha são obrigadas a abrir a bagagem para que seja revistada e eis que surge de uma das malas, um cadáver. Por acaso está ali por perto um detetive que se prontifica a destrinchar a história e encontrar o culpado, já que as mulheres alegam desconhecer o fato.
Trechos interessantes:
"Notei, durante a minha breve carreira de investigador e ouvi-o afirmar por colegas, dotados de mais ampla experiência, que, todo aquele que é capaz de mentir, de arquitetar uma ficção, pode ser... digo, pode ser, e não afirmo que necessariamente seja... um delinquente em estado potencial. Quem é capaz de mentir é capaz de matar." (pág. 17)
"-Não digo que não fossem boas inquilinas. Já vi melhores e já vi piores. A moça não dava muito trabalho, embora fosse um tanto estranha. Mas, a velha era uma dessas pessoas que, se são ricas são um pouco nervosas, e, se são pobres, são insuportáveis." (pág. 62)
"Nunca me servi de pseudônimos. Com os pseudônimos, acaba-se sempre por cair em embaraços. Há trinta anos, adotei um, uma vez por todas, para poupar-me aos sentimentos de um pai irrepreensível e conservei-o para sempre. É como se fosse o meu próprio nome." (pág. 67)
"Quanto mais a sorte se torna adversária para quem caiu, mais se acentua a cor rósea daqueles dias remotos que ficaram na recordação."(pág. 67)
quarta-feira, 18 de maio de 2016
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