sábado, 16 de maio de 2015

Cinco dias em Paris

Título: Cinco dias em Paris
Autor: Danielle Steel
Páginas: 254

Diretor de um laboratório farmacêutico vai a Paris para acompanhar um medicamento em teste e encontra a esposa de um senador, que sofre com a perda de um filho. O que começou como uma amizade transforma-se em paixão e mudará completamente o rumo de suas vidas.

Um romance estilo água com açúcar, característico do gênero, com um final totalmente previsível. É o tipo de romance que não se deve esperar grandes acontecimentos, mas somente uma história bem desenvolvida.

Trechos interessantes:

"Paris era uma cidade especial para ele, o auge de tudo com o que sempre sonhara e nem ao menos sabia que desejava. Ao longo dos anos ele trabalhara muito duro pelo que tinha, mesmo que uma parte do que conseguira parecesse ter chegado com facilidade a suas mãos. Mas Peter sabia melhor do que ninguém que não fora bem assim. Na vida, nada era de graça. Você trabalhava pelo que desejava ou então terminava de mãos vazias." (pág. 18)

"Sou como aquelas árvores artificiais, que eles levam para o palco. Não é preciso alimentá-las nem regá-las, basta apenas que se dê um jeito nelas para que tenham boa aparência quando for necessário um pequeno detalhe para enfeitar o cenário onde vai se desenrolar o espetáculo." (pág. 80)

"Acho que por fim ele se apaixonou pela política. Essa coisa que chamam de ambição política é feita de material intoxicante e comecei a perceber que ela exige mais de uma pessoa do que uma criança e parece oferecer mais excitação e paixão do que qualquer mulher. A política devora todos aqueles que dela se aproximam e é impossível amá-la e sobreviver. Simplesmente não se consegue. Sei disso. Por fim, ela consome tudo que se tem por dentro, todo amor, bondade e decência, destruindo tudo que se era antes e deixando apenas um político no lugar. Não é mais do que uma troca." (pág. 81)

"Ele não queria que aquilo acontecesse, estivera determinado a voltar e retomar tudo no ponto em que deixara, mas isso simplesmente não aconteceu. Era como abrir uma janela, ver uma paisagem e depois voltar para casa de novo." (pág. 202)

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