Título: Contato visual
Autor: Cammie McGovern
Páginas: 304
Uma criança é morta num parque da escola e todos estão à cata do assassino. O problema é que a única pessoa que pode auxiliar na busca é um aluno autista. Como fazê-lo perceber a importância do que estão procurando e como extrair essa informação? Esse é o ponto.
A autora consegue elaborar uma boa trama onde o ponto principal é trazer à tona a discussão sobre os autistas. Embora muita gente diga que não, cada pessoa é especial. Resta descobrir a maneira de aproveitar o que todos têm de bom, mas que alguns não conseguem demonstrar. Grande tema, ótima leitura, bom livro.
Trechos interessantes:
"Aos quatro anos, ele era capaz de identificar um clarinete, um oboé, um fagote, mas não conseguia, nem sob pressão, apontar para uma calça. Essa é a peculiaridade de um cérebro autista, a maneira como alguns caminhos funcionam, e outros não." (pág. 19/20)
"Ela só consegue pensar: é estranho que alguém que não o conhece, que só viu Adam eu seu pior momento, com a aparência mais autista que ele teve em anos, pode ter mais esperança de um avanço que ela." (pág. 36)
"De uma coisa Cara tem certeza: quando seu filho é autista, a família toda quer poder fazer algo por você." (pág. 99)
"Muitas crianças são testemunhas ruins. Isso acontece sempre, uma criança fica a dez metros de um assassinato, e você quer saber o que ela geralmente diz? A cor da calça do assassino? Elas ficam com medo demais para olhar para cima. Rostos dão medo. Na maioria das vezes, uma criança que presenciou um assassinato não sabe dizer que arma foi usada. Elas não veem esse tipo de coisa. O cérebro delas não processa isso." (pág. 109)
"Em algumas situações da vida só uma coisa importa. Ou você preenche os requisitos ou não." (pág. 146)
"Amizade significa que você ajuda a outra pessoa. Fica ao lado dela." (pág. 211)
"'Escute', a mulher finalmente disse, 'você pode fazer como quiser. Não vou dizer a você como viver sua vida porque nem nos conhecemos. Mas todos os livros que você ler, todos os estudos, vão dizer que uma criança que sabe quem é seu pai é mais equilibrada, mais saudável. Um nome na certidão de nascimento é muito melhor que nada'." (pág. 236)
domingo, 30 de novembro de 2014
terça-feira, 25 de novembro de 2014
O amor pode ter asas
Título: O amor pode ter asas
Autor: Bianca Rocha
Páginas: 432
Mais um livro típico para adolescentes. A história, o enfoque, os personagens, a maneira de contar e tudo mais demonstra que o público alvo é o adolescente. Também, pelo que li na contracapa, a autora tem apenas 16 anos, portanto é natural que seja esse o direcionamento.
A história retrata o amor de dois jovens: Jasmim e Daniel. Até aí nada de mais a não ser o fato de que Jasmim é uma... fada, com asas e tudo mais. E Daniel, é claro, não sabe disso. Mas o que mais me chamou a atenção não foi a história em si, mas um número elevado de erros na impressão. Tina no lugar de tinha (pág. 305), afundo ao invés de a fundo (pág. 338), concertar ao invés de consertar (pág. 65) e inúmeras outras. Não sei se por tratar de primeira edição, mas acho que o revisor estava cochilando quando foi impresso.
Trechos interessantes:
"Em horas que você não sabe o que fazer, não há nada melhor do que ter uma mãe do lado para te dar apoio. As mães, por incrível que pareça, sempre têm uma resposta para nossas perguntas." (pág. 19)
"-O que é mais chato para você?- perguntei, esquecendo-me completamente de que estávamos sendo observados.
-Ah, o fato de que, se você der um passo, todo mundo fica sabendo. Eu tenho dó das pessoas famosas, como cantores e atores, que frequentemente veem em jornais e revistas notícias do tipo: 'Artista tal foi visto na praia tomando banho de Sol. Ele tomou uma água de coco e duas Cocas de 200 ml'. Deve ser insuportável." (pág. 67)
"O futuro não passa de uma caixa fechada. Você não pode abri-la, porque ela se abre sozinha. E quando isso acontece, o mundo muda. Para melhor ou para pior, mas ele muda. E você não pode fazer nada a não ser aceitar." (pág. 89)
"-Ser diferente é a coisa mais normal do mundo. Não é o que você consegue fazer que vai dizer quem você é." (pág. 133)
"[...] perdoar é divino. E se você percebe que seu maior inimigo está caindo, não é certo cantar vitória e esfregar a derrota na cara dele. Para que colocar mais lenha na fogueira? Por que você não simplesmente o ajuda a aceitar a derrota e a encarar outras batalhas? E se você pensar comigo, vai perceber que, se seu inimigo desistir de travar batalhas com você, você também não poderá batalhar." (pág. 156)
"-Tenho medo de descer do salto e descobrir que eu não sou perfeita.
-Mais cedo ou mais tarde isso vai ter de acontecer - eu disse. - E você vai ver que ser perfeita não é tão legal assim. Ser normal é bem melhor." (pág. 285)
"-O que você sente não é amor. É paixão. A diferença é que no amor sincero e real você só busca a felicidade da outra pessoa, esteja ela com você ou não. Eu cresci ouvindo isso. Só se ama uma pessoa se o que você deseja não for tê-la, e sim vê-la feliz. 'Se você ama alguém, deixe ir! Se voltar, é seu, se não voltar, nunca foi seu'." (pág. 305)
"-Um homem só pode ter certeza que está acordado se já tiver tido um sonho." (pág. 429)
Autor: Bianca Rocha
Páginas: 432
Mais um livro típico para adolescentes. A história, o enfoque, os personagens, a maneira de contar e tudo mais demonstra que o público alvo é o adolescente. Também, pelo que li na contracapa, a autora tem apenas 16 anos, portanto é natural que seja esse o direcionamento.
A história retrata o amor de dois jovens: Jasmim e Daniel. Até aí nada de mais a não ser o fato de que Jasmim é uma... fada, com asas e tudo mais. E Daniel, é claro, não sabe disso. Mas o que mais me chamou a atenção não foi a história em si, mas um número elevado de erros na impressão. Tina no lugar de tinha (pág. 305), afundo ao invés de a fundo (pág. 338), concertar ao invés de consertar (pág. 65) e inúmeras outras. Não sei se por tratar de primeira edição, mas acho que o revisor estava cochilando quando foi impresso.
Trechos interessantes:
"Em horas que você não sabe o que fazer, não há nada melhor do que ter uma mãe do lado para te dar apoio. As mães, por incrível que pareça, sempre têm uma resposta para nossas perguntas." (pág. 19)
"-O que é mais chato para você?- perguntei, esquecendo-me completamente de que estávamos sendo observados.
-Ah, o fato de que, se você der um passo, todo mundo fica sabendo. Eu tenho dó das pessoas famosas, como cantores e atores, que frequentemente veem em jornais e revistas notícias do tipo: 'Artista tal foi visto na praia tomando banho de Sol. Ele tomou uma água de coco e duas Cocas de 200 ml'. Deve ser insuportável." (pág. 67)
"O futuro não passa de uma caixa fechada. Você não pode abri-la, porque ela se abre sozinha. E quando isso acontece, o mundo muda. Para melhor ou para pior, mas ele muda. E você não pode fazer nada a não ser aceitar." (pág. 89)
"-Ser diferente é a coisa mais normal do mundo. Não é o que você consegue fazer que vai dizer quem você é." (pág. 133)
"[...] perdoar é divino. E se você percebe que seu maior inimigo está caindo, não é certo cantar vitória e esfregar a derrota na cara dele. Para que colocar mais lenha na fogueira? Por que você não simplesmente o ajuda a aceitar a derrota e a encarar outras batalhas? E se você pensar comigo, vai perceber que, se seu inimigo desistir de travar batalhas com você, você também não poderá batalhar." (pág. 156)
"-Tenho medo de descer do salto e descobrir que eu não sou perfeita.
-Mais cedo ou mais tarde isso vai ter de acontecer - eu disse. - E você vai ver que ser perfeita não é tão legal assim. Ser normal é bem melhor." (pág. 285)
"-O que você sente não é amor. É paixão. A diferença é que no amor sincero e real você só busca a felicidade da outra pessoa, esteja ela com você ou não. Eu cresci ouvindo isso. Só se ama uma pessoa se o que você deseja não for tê-la, e sim vê-la feliz. 'Se você ama alguém, deixe ir! Se voltar, é seu, se não voltar, nunca foi seu'." (pág. 305)
"-Um homem só pode ter certeza que está acordado se já tiver tido um sonho." (pág. 429)
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
Private
Título: Private
Autor: James Patterson
Páginas: 208
Mais um romance policial e, mesmo sendo um livro do renomado autor James Patterson, não conseguiu me fazer entrar no clima. É assim mesmo: alguns livros conseguem prender o leitor e outros, nem tanto. Tem lá suas vantagens, mas eu esperava mais.
O livro conta a história de uma agência de detetives (a tal Private) com uma super equipe de investigadores e que possui uma grande reputação entre a alta sociedade. De repente, estão três casos a serem resolvidos simultaneamente e, mesmo assim, não consegui perceber a conexão entre eles que justificasse toda a propaganda do livro.
Trechos interessantes:
"Não existe dinheiro bom e dinheiro ruim. É tudo igual. Não passa de um instrumento de troca." (pág. 11)
"Esses assassinatos são todos diferentes. É uma loucura. Nunca vi nada assim antes. - Ela fez uma pausa aturdida. - Atirar em alguém demonstra distanciamento. Atear fogo é um crime sexual. Estrangular é pessoal. Temos esses três métodos e alguns outros. Esse mistério não se desenrola e ainda não consigo imaginar o assassino. Ele não se encaixa em nenhum perfil que eu conheça." (pág. 32/33)
"Apostadores jogam pela adrenalina. Passam da compulsão à dependência. Ganham e apostam novamente. Perdem, o que é mais provável, e a euforia se transforma em desânimo. Então apostam novamente para tentar recuperar o prejuízo. Não importa o que aconteça, continuam apostando." (pág. 62)
"-Você nunca tem dor de cabeça? Essa auréola apertando suas orelhas o tempo todo..." (pág. 113)
"-Não existe um jeito fácil de fazer isso. Podemos escolher entre o difícil e o mais difícil." (pág. 162)
"O fato é que Los Angeles é um lugar mais seguro por causa da dedicação de vocês. Obrigado.
Aquele agradecimento dava uma sensação boa. Qualquer que seja a substância química liberada pelo cérebro em decorrência desse momento, ela fazia meu corpo inteiro se sentir satisfeito. Dinheiro nenhum pagava a sensação inebriante de levar o lixo para fora e vê-lo ir embora, sabendo que não voltará." (pág. 193)
Autor: James Patterson
Páginas: 208
Mais um romance policial e, mesmo sendo um livro do renomado autor James Patterson, não conseguiu me fazer entrar no clima. É assim mesmo: alguns livros conseguem prender o leitor e outros, nem tanto. Tem lá suas vantagens, mas eu esperava mais.
O livro conta a história de uma agência de detetives (a tal Private) com uma super equipe de investigadores e que possui uma grande reputação entre a alta sociedade. De repente, estão três casos a serem resolvidos simultaneamente e, mesmo assim, não consegui perceber a conexão entre eles que justificasse toda a propaganda do livro.
Trechos interessantes:
"Não existe dinheiro bom e dinheiro ruim. É tudo igual. Não passa de um instrumento de troca." (pág. 11)
"Esses assassinatos são todos diferentes. É uma loucura. Nunca vi nada assim antes. - Ela fez uma pausa aturdida. - Atirar em alguém demonstra distanciamento. Atear fogo é um crime sexual. Estrangular é pessoal. Temos esses três métodos e alguns outros. Esse mistério não se desenrola e ainda não consigo imaginar o assassino. Ele não se encaixa em nenhum perfil que eu conheça." (pág. 32/33)
"Apostadores jogam pela adrenalina. Passam da compulsão à dependência. Ganham e apostam novamente. Perdem, o que é mais provável, e a euforia se transforma em desânimo. Então apostam novamente para tentar recuperar o prejuízo. Não importa o que aconteça, continuam apostando." (pág. 62)
"-Você nunca tem dor de cabeça? Essa auréola apertando suas orelhas o tempo todo..." (pág. 113)
"-Não existe um jeito fácil de fazer isso. Podemos escolher entre o difícil e o mais difícil." (pág. 162)
"O fato é que Los Angeles é um lugar mais seguro por causa da dedicação de vocês. Obrigado.
Aquele agradecimento dava uma sensação boa. Qualquer que seja a substância química liberada pelo cérebro em decorrência desse momento, ela fazia meu corpo inteiro se sentir satisfeito. Dinheiro nenhum pagava a sensação inebriante de levar o lixo para fora e vê-lo ir embora, sabendo que não voltará." (pág. 193)
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
Montanha-russa
Título: Montanha-russa
Autor: Martha Medeiros
Páginas: 216
As crônicas sempre me fascinaram. Essa coisa de histórias curtas, onde o autor tem que entreter o leitor, usando apenas uma ou duas páginas, e geralmente de assuntos banais, consegue me cativar a fundo. São os livros que, teoricamente, podem ser lidos rapidamente, e são os que demoro mais tempo, querendo saborear cada frase, cada parágrafo.
Nunca havia lido nenhum livro de Martha Medeiros mas, depois deste, já fiz a minha lista de exemplares desta autora. Pena que, como tenho o hábito de manter a minha lista de leituras, ainda há de demorar um tempo até chegar aos mesmos.
Trechos interessantes:
"Nosso corpo é a casa da verdade, lá de dentro vêm todas as informações que passarão por uma triagem particular: algumas verdades a gente deixa sair, outras a gente aprisiona. Mas a verdade é só uma: ninguém tem dúvida sobre si mesmo." (pág. 17)
"Poucas pessoas chegam numa etapa da vida com tantos serviços prestados como ele ( - falando de Caetano Veloso - ). Poucos podem abrir mão de submeter-se aos índices de audiência, ao gosto padrão, às exigências de mercado, à opinião pública. São meia dúzia de seres acima do bem e do mal, que já deram seu recado e podem fazer unicamente o que estão a fim, na hora e da maneira que bem entenderem. Quem não celebra isso?" (pág. 20)
"A gente vive numa sociedade que não quer saciar nada, quer justamente o contrário: criar mais e mais necessidades estapafúrdias para que o sujeito nunca fique contente com o que tem e parta para aventuras quanto mais insanas, melhor. [...] São os viciados em novidade." (pág. 29)
"Livro nos dá conhecimento, uma visão mais aberta da vida e nos ensina a escrever melhor. Não nos torna chatos nem nos salva de sê-los. Chato é quem não nos faz rir." (pág. 37)
"Não existe nada mais triste, mais sem graça que a coisa realizada." (pág. 49)
"O que me trouxe para este assunto é que ficou claro para mim que a arte é sempre superior ao artista, e que a angústia deste é igualar-se à imagem que projeta, um desafio desumano e inalcançável. A arte é soberana, o artista é um reles mortal. A arte emociona, o artista resmunga. A arte é única, e o artista tem os mesmos defeitos que a gente." (pág. 77)
"Um dia desses uma leitora me escreveu um e-mail simpático, dizendo que havia lido ou escutado em algum lugar uma coisa que ela achava que fazia sentido: 'O tempo não cura tudo. Aliás, o tempo não cura nada, o tempo apenas tira o incurável do centro das atenções'." (pág. 108)
"Quando nossos olhos ficam embaçados, nada como usar os olhos dos outros para voltar a valorizar o que é nosso." (pág. 144)
"Já fiz citações demais por hoje, mas não há como esquecer a frase de Katherine Mansfield: 'A vida não pode ser apenas um hábito'." (pág. 163)
Autor: Martha Medeiros
Páginas: 216
As crônicas sempre me fascinaram. Essa coisa de histórias curtas, onde o autor tem que entreter o leitor, usando apenas uma ou duas páginas, e geralmente de assuntos banais, consegue me cativar a fundo. São os livros que, teoricamente, podem ser lidos rapidamente, e são os que demoro mais tempo, querendo saborear cada frase, cada parágrafo.
Nunca havia lido nenhum livro de Martha Medeiros mas, depois deste, já fiz a minha lista de exemplares desta autora. Pena que, como tenho o hábito de manter a minha lista de leituras, ainda há de demorar um tempo até chegar aos mesmos.
Trechos interessantes:
"Nosso corpo é a casa da verdade, lá de dentro vêm todas as informações que passarão por uma triagem particular: algumas verdades a gente deixa sair, outras a gente aprisiona. Mas a verdade é só uma: ninguém tem dúvida sobre si mesmo." (pág. 17)
"Poucas pessoas chegam numa etapa da vida com tantos serviços prestados como ele ( - falando de Caetano Veloso - ). Poucos podem abrir mão de submeter-se aos índices de audiência, ao gosto padrão, às exigências de mercado, à opinião pública. São meia dúzia de seres acima do bem e do mal, que já deram seu recado e podem fazer unicamente o que estão a fim, na hora e da maneira que bem entenderem. Quem não celebra isso?" (pág. 20)
"A gente vive numa sociedade que não quer saciar nada, quer justamente o contrário: criar mais e mais necessidades estapafúrdias para que o sujeito nunca fique contente com o que tem e parta para aventuras quanto mais insanas, melhor. [...] São os viciados em novidade." (pág. 29)
"Livro nos dá conhecimento, uma visão mais aberta da vida e nos ensina a escrever melhor. Não nos torna chatos nem nos salva de sê-los. Chato é quem não nos faz rir." (pág. 37)
"Não existe nada mais triste, mais sem graça que a coisa realizada." (pág. 49)
"O que me trouxe para este assunto é que ficou claro para mim que a arte é sempre superior ao artista, e que a angústia deste é igualar-se à imagem que projeta, um desafio desumano e inalcançável. A arte é soberana, o artista é um reles mortal. A arte emociona, o artista resmunga. A arte é única, e o artista tem os mesmos defeitos que a gente." (pág. 77)
"Um dia desses uma leitora me escreveu um e-mail simpático, dizendo que havia lido ou escutado em algum lugar uma coisa que ela achava que fazia sentido: 'O tempo não cura tudo. Aliás, o tempo não cura nada, o tempo apenas tira o incurável do centro das atenções'." (pág. 108)
"Quando nossos olhos ficam embaçados, nada como usar os olhos dos outros para voltar a valorizar o que é nosso." (pág. 144)
"Já fiz citações demais por hoje, mas não há como esquecer a frase de Katherine Mansfield: 'A vida não pode ser apenas um hábito'." (pág. 163)
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