sábado, 17 de dezembro de 2011

O Rei de Ferro

Título: O rei de ferro
Autor: Maurice Druon
Páginas: 284

O livro nos fala sobre a corte do rei francês Felipe IV (conhecido como Felipe, o Belo), retratando o início da Guerra dos Cem Anos. O rei Felipe, em sua perseguição à Ordem dos Templários, condena à morte na fogueira um grupo de cavaleiros da Ordem e, durante a execução, o chefe templário lança uma maldição sobre o rei e toda a corte francesa.
A família real se vê envolvida em promiscuidade, adultério, corrupção, vingança e toda sorte de acontecimentos que desestruturam a corte francesa, acentuando a maldição dos Templários.
Pessoalmente, pensei que o livro fosse monótono e desinteressante mas, para minha surpresa, estava enganado. O livro é agradável de se ler e há também o lado histórico que facilita o entendimento e prende a atenção. Sem dúvida, uma boa opção de leitura.

Trechos interessantes:

"Vossas cunhadas poderão usar a coroa, mas nunca serão rainhas. E é por isso que sempre vos tratarão como inimiga." (pág. 20)

"-Obrigado, Senhor meu Deus, por me terdes deixado o ódio. É a única coisa que ainda me sustenta..." (pág. 31)

"As dificuldades, que dão sabor a um amor nascente, tornam-se intoleráveis a um amor de três anos, e muitas vezes a paixão morre exatamente em consequência do que a fez nascer." (Pág. 65)

"Os companheiros de viagem separaram-se calorosamente, felicitando-se um ao outro pelo prazer de sua amizade nascente e prometendo rever-se bem depressa, em Paris. São coisas que se dizem, em viagem, mas que não se fazem..." (Pág. 128)

"Por causa daquele vestido que seguia na frente, entre os prados verdejantes, a primavera acabara de romper para Guccio, que três dias antes em nada reparara." (Pág. 151)

"Eu não vos casei com um homem - disse ele - mas com um rei." (Pág. 164)

"'Sabe-se sempre quem se golpeia', pensava ele, 'mas não se sabe nunca, do alto do trono, se o bem que se quis fazer foi feito, e a quem.'" (Pág. 263)

"Todos os homens acreditam um pouco que o mundo nasceu com eles e sofrem, no momento de partir, por deixar o universo inacabado." (Pág. 272)

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