Título: Farinha órfã
Autor: José Mauro de Vasconcelos
Páginas: 130
Para encerrar o ano nada como a releitura de um livro de José Mauro, um dos meus escritores favoritos, que usa uma linguagem simples e fala de coisas da minha terra.
Este livro é composto por seis contos onde a tônica principal é a solidão. São histórias de gente simples que, por um motivo ou outro, se encontram à margem da vida e nada mais lhes resta senão aceitar a solidão e o esquecimento.
Um livro pequeno mas que nos convida a muitas reflexões.
Trechos interessantes:
"Farinha órfã é o mesmo que solidão." (pág. 6)
"Adão Jesus puxou mais a velhice das suas costas e empurrou a vida pra frente." (pág. 12)
"Que adiantava reclamar? Não era Deus que tirava o seu presente. E sim a maldade dos homens." (pág. 26)
"Olhávamo-nos desconfiados. Eu com nojo de existir. Ele com medo de me ter criado. Duas condenações se defrontando." (pág. 55)
"Deus me fez e Deus me disse: não use camisa xadrez para que o peito não prenda liberdade nem amor." (pág. 85)
domingo, 25 de dezembro de 2011
domingo, 18 de dezembro de 2011
O misterioso caso de Styles
Título: O misterioso caso de Styles
Autor: Agatha Christie
Páginas: 200
Releitura de mais um fantástico livro de Agatha Christie.
Mesmo que não goste do estilo, acho que todos deveriam ler pelo menos um livro da rainha do crime. É o mínimo que se pode fazer a esta simpática senhora que dedicou a vida a engendrar as tramas mais complicadas da literatura policial. Cada livro tem sua peculiaridade e este não foge à regra.
Há tempos que já deixei de tentar descobrir quem é o criminoso, agora apenas saboreio a história.
A história? É comum à maioria dos seus livros: uma rica senhora é assassinada e todos os envolvidos têm motivos e oportunidade para cometer o crime. Resta descobrir quem foi. Parece fácil, mas em se tratando de Agatha Christie, nada é fácil.
Trechos interessantes:
"...pode-se morar numa grande casa e não se ter conforto algum." (pág. 45)
"Um homem metódico era, na conceituação de Poirot, o louvor mais elevado que se podia conceder a um indivíduo." (pág. 58)
"É mulher dotada de cabeça e também de coração, Hastings. Embora o bom Deus não lhe tenha dado beleza alguma!" (pág. 72)
"A explicação mais simples é sempre a mais provável." (pág. 82)
"Se o fato não se ajustar à teoria, deixa-se a teoria de lado." (pág. 84)
"Sempre é sabedoria suspeitar de todos, até que se possa provar logicamente, e para sua própria satisfação, que eles estão inocentes." (pág. 117)
"Dois são bastantes para um segredo." (pág. 127)
"Todo assassino é provavelmente velho amigo de alguém." (pág. 159)
Autor: Agatha Christie
Páginas: 200
Releitura de mais um fantástico livro de Agatha Christie.
Mesmo que não goste do estilo, acho que todos deveriam ler pelo menos um livro da rainha do crime. É o mínimo que se pode fazer a esta simpática senhora que dedicou a vida a engendrar as tramas mais complicadas da literatura policial. Cada livro tem sua peculiaridade e este não foge à regra.
Há tempos que já deixei de tentar descobrir quem é o criminoso, agora apenas saboreio a história.
A história? É comum à maioria dos seus livros: uma rica senhora é assassinada e todos os envolvidos têm motivos e oportunidade para cometer o crime. Resta descobrir quem foi. Parece fácil, mas em se tratando de Agatha Christie, nada é fácil.
Trechos interessantes:
"...pode-se morar numa grande casa e não se ter conforto algum." (pág. 45)
"Um homem metódico era, na conceituação de Poirot, o louvor mais elevado que se podia conceder a um indivíduo." (pág. 58)
"É mulher dotada de cabeça e também de coração, Hastings. Embora o bom Deus não lhe tenha dado beleza alguma!" (pág. 72)
"A explicação mais simples é sempre a mais provável." (pág. 82)
"Se o fato não se ajustar à teoria, deixa-se a teoria de lado." (pág. 84)
"Sempre é sabedoria suspeitar de todos, até que se possa provar logicamente, e para sua própria satisfação, que eles estão inocentes." (pág. 117)
"Dois são bastantes para um segredo." (pág. 127)
"Todo assassino é provavelmente velho amigo de alguém." (pág. 159)
sábado, 17 de dezembro de 2011
O Rei de Ferro
Título: O rei de ferro
Autor: Maurice Druon
Páginas: 284
O livro nos fala sobre a corte do rei francês Felipe IV (conhecido como Felipe, o Belo), retratando o início da Guerra dos Cem Anos. O rei Felipe, em sua perseguição à Ordem dos Templários, condena à morte na fogueira um grupo de cavaleiros da Ordem e, durante a execução, o chefe templário lança uma maldição sobre o rei e toda a corte francesa.
A família real se vê envolvida em promiscuidade, adultério, corrupção, vingança e toda sorte de acontecimentos que desestruturam a corte francesa, acentuando a maldição dos Templários.
Pessoalmente, pensei que o livro fosse monótono e desinteressante mas, para minha surpresa, estava enganado. O livro é agradável de se ler e há também o lado histórico que facilita o entendimento e prende a atenção. Sem dúvida, uma boa opção de leitura.
Trechos interessantes:
"Vossas cunhadas poderão usar a coroa, mas nunca serão rainhas. E é por isso que sempre vos tratarão como inimiga." (pág. 20)
"-Obrigado, Senhor meu Deus, por me terdes deixado o ódio. É a única coisa que ainda me sustenta..." (pág. 31)
"As dificuldades, que dão sabor a um amor nascente, tornam-se intoleráveis a um amor de três anos, e muitas vezes a paixão morre exatamente em consequência do que a fez nascer." (Pág. 65)
"Os companheiros de viagem separaram-se calorosamente, felicitando-se um ao outro pelo prazer de sua amizade nascente e prometendo rever-se bem depressa, em Paris. São coisas que se dizem, em viagem, mas que não se fazem..." (Pág. 128)
"Por causa daquele vestido que seguia na frente, entre os prados verdejantes, a primavera acabara de romper para Guccio, que três dias antes em nada reparara." (Pág. 151)
"Eu não vos casei com um homem - disse ele - mas com um rei." (Pág. 164)
"'Sabe-se sempre quem se golpeia', pensava ele, 'mas não se sabe nunca, do alto do trono, se o bem que se quis fazer foi feito, e a quem.'" (Pág. 263)
"Todos os homens acreditam um pouco que o mundo nasceu com eles e sofrem, no momento de partir, por deixar o universo inacabado." (Pág. 272)
Autor: Maurice Druon
Páginas: 284
O livro nos fala sobre a corte do rei francês Felipe IV (conhecido como Felipe, o Belo), retratando o início da Guerra dos Cem Anos. O rei Felipe, em sua perseguição à Ordem dos Templários, condena à morte na fogueira um grupo de cavaleiros da Ordem e, durante a execução, o chefe templário lança uma maldição sobre o rei e toda a corte francesa.
A família real se vê envolvida em promiscuidade, adultério, corrupção, vingança e toda sorte de acontecimentos que desestruturam a corte francesa, acentuando a maldição dos Templários.
Pessoalmente, pensei que o livro fosse monótono e desinteressante mas, para minha surpresa, estava enganado. O livro é agradável de se ler e há também o lado histórico que facilita o entendimento e prende a atenção. Sem dúvida, uma boa opção de leitura.
Trechos interessantes:
"Vossas cunhadas poderão usar a coroa, mas nunca serão rainhas. E é por isso que sempre vos tratarão como inimiga." (pág. 20)
"-Obrigado, Senhor meu Deus, por me terdes deixado o ódio. É a única coisa que ainda me sustenta..." (pág. 31)
"As dificuldades, que dão sabor a um amor nascente, tornam-se intoleráveis a um amor de três anos, e muitas vezes a paixão morre exatamente em consequência do que a fez nascer." (Pág. 65)
"Os companheiros de viagem separaram-se calorosamente, felicitando-se um ao outro pelo prazer de sua amizade nascente e prometendo rever-se bem depressa, em Paris. São coisas que se dizem, em viagem, mas que não se fazem..." (Pág. 128)
"Por causa daquele vestido que seguia na frente, entre os prados verdejantes, a primavera acabara de romper para Guccio, que três dias antes em nada reparara." (Pág. 151)
"Eu não vos casei com um homem - disse ele - mas com um rei." (Pág. 164)
"'Sabe-se sempre quem se golpeia', pensava ele, 'mas não se sabe nunca, do alto do trono, se o bem que se quis fazer foi feito, e a quem.'" (Pág. 263)
"Todos os homens acreditam um pouco que o mundo nasceu com eles e sofrem, no momento de partir, por deixar o universo inacabado." (Pág. 272)
sábado, 10 de dezembro de 2011
Quando vier o amanhã
Título: Quando vier o amanhã
Autor: Peter O'Connor
Páginas: 120
Livro pequeno, história simples, leitura fácil. Avô, à beira da morte, sonha em ver o eclipse total do sol e convence sua neta a levá-lo.
A historinha, perfeitamente previsível, é somente uma maneira do autor incutir na mente do leitor, palavras de fé, esperança, determinação e força de vontade.
Resumindo: não desista dos seus sonhos. Como disse, uma história singela.
Trechos interessantes:
"No final, todos nós morremos - disse ele gentilmente - o que faz a diferença é o quanto foi válida a vida e não o quanto foi longa." (pág. 15)
"Todos nós temos apenas uma vida e gastá-la em qualquer coisa que não seja a nossa verdadeira paixão é uma grande tragédia." (pág. 23)
"Eu tive uma boa vida. Eu não me arrependo de nada que fiz e tampouco você deveria se arrepender." (pág. 95)
"Nem tudo acontece como nós gostaríamos que fosse, então temos que tirar proveito, ao máximo, da situação." (pág. 97)
"Eu nunca me esqueço de que para as coisas mudarem, nós devemos mudar." (pág. 98)
"Se você se encontrar deixando para o dia seguinte as coisas que você quer fazer, lembre-se, o amanhã nunca vem." (pág. 119)
Autor: Peter O'Connor
Páginas: 120
Livro pequeno, história simples, leitura fácil. Avô, à beira da morte, sonha em ver o eclipse total do sol e convence sua neta a levá-lo.
A historinha, perfeitamente previsível, é somente uma maneira do autor incutir na mente do leitor, palavras de fé, esperança, determinação e força de vontade.
Resumindo: não desista dos seus sonhos. Como disse, uma história singela.
Trechos interessantes:
"No final, todos nós morremos - disse ele gentilmente - o que faz a diferença é o quanto foi válida a vida e não o quanto foi longa." (pág. 15)
"Todos nós temos apenas uma vida e gastá-la em qualquer coisa que não seja a nossa verdadeira paixão é uma grande tragédia." (pág. 23)
"Eu tive uma boa vida. Eu não me arrependo de nada que fiz e tampouco você deveria se arrepender." (pág. 95)
"Nem tudo acontece como nós gostaríamos que fosse, então temos que tirar proveito, ao máximo, da situação." (pág. 97)
"Eu nunca me esqueço de que para as coisas mudarem, nós devemos mudar." (pág. 98)
"Se você se encontrar deixando para o dia seguinte as coisas que você quer fazer, lembre-se, o amanhã nunca vem." (pág. 119)
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