Título: O livro do riso e do esquecimento
Autor: Milan Kundera
Páginas: 214
O livro apresenta alguns contos em que se mesclam assuntos típicos da região, relatos pessoais do autor e aspectos generalizados do comportamento humano de uma maneira geral.
O material não me prendeu a atenção quanto eu gostaria. Me senti disperso e desmotivado durante a leitura. As histórias me pareceram grandes, mas com pouco conteúdo. Parodiando o título, preferi esquecer o livro. Mas, claro, esta é a minha opinião.
Trechos interessantes:
"A luta do homem contra o poder é a luta da memória contra o esquecimento." (pág. 7)
"Pois o grande segredo da vida não lhe era desconhecido: as mulheres não procuram o homem bonito. As mulheres procuram o homem que teve mulheres bonitas. Portanto, é um erro fatal ter uma amante feia." (pág. 15)
"O homem possuído pela paz tem sempre um sorriso." (pág. 66)
"Nós escrevemos livros porque nossos filhos se desinteressam de nós. Nós nos dirigimos ao mundo anônimo porque nossa mulher tapa os ouvidos quando falamos com ela." (pág. 88)
"Entre os remédios habituais contra nossa própria miséria, há o amor. Pois aquele que é amado de maneira absoluta não pode se sentir miserável." (pág. 116)
"Quando papai falava normalmente, eu lhe fazia poucas perguntas. E agora eu queria recuperar o tempo perdido. Então falávamos de música, mas era uma convrsa estranha entre alguém que não sabia nada, mas conhecia palavras em grande número, e alguém que sabia tudo, mas não conhecia uma única palavra." (pág. 152)
"Aquele que quer se lembrar não deve ficar no mesmo lugar e esperar que as lembranças venham sozinhas até ele! As lembranças se dispersaram neste mundo vasto e é preciso viajar para reencontrá-las e fazê-las sair de seu abrigo!" (pág. 158)
domingo, 25 de maio de 2014
domingo, 4 de maio de 2014
Ame o que é seu
Título: Ame o que é seu
Autor: Emily Giffin
Páginas: 310
Ellen é uma fotógrafa profissional, casada e feliz no casamento. Certo dia encontra casualmente na rua com Leo, sua grande paixão do passado. Depois disso Leo passa a assediá-la, levando-a a fazer um balanço de sua vida e questionar se as escolhas que ela fez foram as certas ou se havia tempo de corrigir alguma coisa.
É um livro de leitura simples e fácil, com uma história bem delineada, poucos personagens e uma trama verossímil. As dúvidas apresentadas pela personagem principal são comuns a muitas pessoas e, nesse caso, a leitura serve também para implementar a discussão sobre a vida e seus problemas.
Trechos interessantes:
"Não me permiti uma só olhadinha no espelho. Eu não iria renovar o gloss nos lábios, nem verificar se não havia comida entre os dentes. Que ficasse uma sementinha de papoula no vão do meu dente da frente. Eu não tinha nada a provar para ele. E mais importante ainda, eu não tinha nada a provar a mim mesma." (pág. 19)
"[...] aprendi cedo que não se pode incluir todos os que têm dinheiro em uma mesma categoria. Os ricos diferem entre si tanto quanto os menos favorecidos. Uns trabalham duro, outros são preguiçosos. Uns se fizeram na vida, outros nasceram em berço de ouro. Uns são modestos e despretensiosos, outros, pomposos e vaidosos." (pág. 52)
"Eu desejo a felicidade do meu pai, mas às vezes parece injusto que seja a Sharon quem desfrute da aposentadoria dele - e ter aprendido desde cedo que a vida não é justa não me serve de grande consolo." (pág. 77)
"Eu tinha ido a um casamento recente em que a mãe do noivo precisou ser afastada do filho ao final da festa, chorando e gritando 'eu não quero te perder!'. A cena toda foi lamentável. Margot tinha uma teoria sobre o assunto, dizendo que isso é mais comum entre mulheres que só tem filhos homens e nenhuma filha. Talvez porque não estejam acostumadas a disputar nada com outras mulheres ou por conta do velho ditado 'um filho é filho até arranjar uma esposa, já uma filha é filha para a vida inteira'." (pág. 85)
"Seja sincera. Exponha seus sentimentos. Discuta o assunto. E então percebo que não só os papeis estão invertidos, como é bem mais fácil falar que fazer. Só parece fácil quando os problemas são relativamente insignificantes." (pág. 199)
"Às vezes, um final feliz é simplesmente impossível. Não importa o que aconteça, eu vou perder algo, alguém.
E talvez seja nisso que se resume tudo. O amor, não como uma manifestação de paixão, e sim como uma opção pelo compromisso com algo ou alguém, sejam quais forem os obstáculos pelo caminho. E talvez, ao fazer essa opção vez após vez, dia após dia, ano após ano, diga mais sobre o amor do que nunca ter de fazer escolha alguma." (pág. 300/301)
Autor: Emily Giffin
Páginas: 310
Ellen é uma fotógrafa profissional, casada e feliz no casamento. Certo dia encontra casualmente na rua com Leo, sua grande paixão do passado. Depois disso Leo passa a assediá-la, levando-a a fazer um balanço de sua vida e questionar se as escolhas que ela fez foram as certas ou se havia tempo de corrigir alguma coisa.
É um livro de leitura simples e fácil, com uma história bem delineada, poucos personagens e uma trama verossímil. As dúvidas apresentadas pela personagem principal são comuns a muitas pessoas e, nesse caso, a leitura serve também para implementar a discussão sobre a vida e seus problemas.
Trechos interessantes:
"Não me permiti uma só olhadinha no espelho. Eu não iria renovar o gloss nos lábios, nem verificar se não havia comida entre os dentes. Que ficasse uma sementinha de papoula no vão do meu dente da frente. Eu não tinha nada a provar para ele. E mais importante ainda, eu não tinha nada a provar a mim mesma." (pág. 19)
"[...] aprendi cedo que não se pode incluir todos os que têm dinheiro em uma mesma categoria. Os ricos diferem entre si tanto quanto os menos favorecidos. Uns trabalham duro, outros são preguiçosos. Uns se fizeram na vida, outros nasceram em berço de ouro. Uns são modestos e despretensiosos, outros, pomposos e vaidosos." (pág. 52)
"Eu desejo a felicidade do meu pai, mas às vezes parece injusto que seja a Sharon quem desfrute da aposentadoria dele - e ter aprendido desde cedo que a vida não é justa não me serve de grande consolo." (pág. 77)
"Eu tinha ido a um casamento recente em que a mãe do noivo precisou ser afastada do filho ao final da festa, chorando e gritando 'eu não quero te perder!'. A cena toda foi lamentável. Margot tinha uma teoria sobre o assunto, dizendo que isso é mais comum entre mulheres que só tem filhos homens e nenhuma filha. Talvez porque não estejam acostumadas a disputar nada com outras mulheres ou por conta do velho ditado 'um filho é filho até arranjar uma esposa, já uma filha é filha para a vida inteira'." (pág. 85)
"Seja sincera. Exponha seus sentimentos. Discuta o assunto. E então percebo que não só os papeis estão invertidos, como é bem mais fácil falar que fazer. Só parece fácil quando os problemas são relativamente insignificantes." (pág. 199)
"Às vezes, um final feliz é simplesmente impossível. Não importa o que aconteça, eu vou perder algo, alguém.
E talvez seja nisso que se resume tudo. O amor, não como uma manifestação de paixão, e sim como uma opção pelo compromisso com algo ou alguém, sejam quais forem os obstáculos pelo caminho. E talvez, ao fazer essa opção vez após vez, dia após dia, ano após ano, diga mais sobre o amor do que nunca ter de fazer escolha alguma." (pág. 300/301)
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