Título: O mapa dos ossos
Autor: James Rollins
Páginas: 492
Se você gosta de suspense e emoção, vai achar de sobra neste livro. Desde as primeiras páginas a ação já se desenrola freneticamente e continua no mesmo ritmo por todo o livro. Um romance baseado em fatos históricos que consegue agradar a maioria dos fãs do gênero.
Uma seita procura roubar conhecimentos antigos que, supostamente estão bem guardados desde os primórdios. Para frustrar os planos desta seita entra em ação um grupo especial chamado Sigma que, juntamente com representantes do Vaticano, percorrem as maravilhas do mundo antigo tentando evitar uma catástrofe mundial.
Trechos interessantes:
"-Ars longa, vita brevis - sussurrou, uma citação de Hipócrates. Uma de suas prediletas. A arte é longa, a vida é breve."(pág. 60)
"Ele era apenas um broto insignificante numa organização muito maior, tão amplamente difundida e entranhada que jamais poderia ser extirpada por completo. O máximo que Rachel poderia esperar era continuar arrancando as ervas daninhas." (Pág. 62)
"-Por que você se dá o trabalho de vir aqui?
Porque eu não sei até quando você vai se lembrar de mim, pensou, mas não ousou dizê-lo em voz alta." (pág. 93)
"Seu pai uma vez lhe dissera que representar o papel era meio caminho andado para se transformar no papel. [...] O conselho de seu pai ainda soava em sua cabeça. Para ser um homem, você primeiro tem de agir como um homem." (pág. 118)
"Eu não tenho todas as respostas. Como disse Jesus, 'Procura e acharás'." (pág. 170)
"-Sempre pragmática, Kat. Mas você, entre todas as pessoas, deveria saber que às vezes a própria vida é menos importante do que a causa. Todos nós temos uma doença terminal. Nós não podemos escapar da morte. Mas, assim como as boas obras na nossa vida celebram o nosso tempo aqui, a nossa morte também pode fazê-lo. Oferecer a própria vida em sacrifício deveria ser honrado e lembrado." (pág. 221)
"-[...]Você sabe por que a sexta-feira 13 é considerada azarenta?
Kat olhou de relance para ele e sacudiu a cabeça.
-Treze de outubro de 1307. Uma sexta-feira. O rei da França, junto com o papa, declarou os templários hereges, condenando-os à morte e crucificando e queimando o líder deles. Acredita-se amplamente que o verdadeiro motivo por que os templários foram proscritos era destituí-los de poder e assumir o controle de sua riqueza, incluindo o conhecimento secreto que eles possuíam. O rei da França torturou milhares deles, mas o local onde eles escondiam suas riquezas jamais foi descoberto. No entanto, isso assinalou o fim deles." (pág. 393)
sábado, 29 de setembro de 2012
sábado, 22 de setembro de 2012
Meu querido Christopher
Título: Meu querido Christopher
Autor: Sy Montgomery
Páginas: 204
Não acho que seja comum ter um porco como animal de estimação mas, imagino que, pra quem gosta, seja a mesma sensação de ter um cachorro, ou um cavalo, ou um hamster. O importante é que o animal cumpra a finalidade de dar alegria e satisfação ao seu proprietário. E isso, pelo relato, o porco da história faz.
Christopher não poderia ter escolhido um lar melhor. Encontrou uma pessoa que, além de gostar de animais mais do que de gente, transformou-o numa atração para todos que com ele conviveram. Os relatos das travessuras do porquinho são ternos e ao mesmo tempo engraçados...
Mesmo assim eu não teria um porco como animal de estimação.
Trechos interessantes:
"Depois de terem comprado um porco de George, muitas pessoas faziam questão de voltar para lhe contar que grande porco era aquele. Embora quase todos os filhotes se destinassem ao freezer, as pessoas que os compravam raramente comentavam que gosto tinha o pernil ou as costelas ou a linguiça. Não, as pessoas sempre falavam que os porcos de George eram particularmente adoráveis." (pág. 17)
"Enquanto outras pessoas estão pensando a respeito de uma nova cozinha, ou de uma viagem pelo Caribe, ou se o filho vai ganhar a partida de futebol, ou o que vestir para ir a uma festa, eu fico pensando qual é a sensação causada pela cauda de um gambá ao agarrar um galho. Ou se a tartaruga que tentou pôr seus ovos em nosso jardim no ano passado, vai voltar neste outono." (pág. 20)
"Não era incomum borboletas, libélulas e passarinhos pousarem no meu ombro. Besouros e aranhas tinham licença para andar à vontade sobre a minha pele. Eu preferia a companhia deles à de outras crianças, que, para mim, pareciam muito barulhentas e instáveis." (pág. 26)
"Christopher Hogwood era uma criatura com convicções. Quando queria uma coisa, ele ia, bem, até o fim. E o que ele queria - fosse estar conosco, uma cerveja ou simplesmente a liberdade - estava do outro lado daquela cerca." (pág. 48)
"-O seu porquinho é inteligente? - As pessoas perguntavam.
-É mais inteligente do que nós - admitíamos prontamente. - Ele descobriu como fazer com que uma equipe formada por duas pessoas com ensino superior trabalhe para ele de graça em período integral." (pág. 60)
"Em Sundarbans, os tigres matam aproximadamente trezentas pessoas por ano. E, mesmo assim, a população perseguida por esses predadores não quer exterminar os tigres. Pelo contrário, eles são venerados. Eu queria descobrir o motivo." (pág. 102)
"Eu nunca teria admitido, mas o mais difícil de qualquer viagem era deixar minha casa." (pág. 109)
"Eu não faria com que ela amasse o homem com quem eu havia me casado, mas eu poderia aceitar o amor que ela tinha para me dar, e amá-la também. Teríamos dias bons, que passaríamos conversando, recordando, olhando os álbuns de fotografias." (pág. 163)
"Frequentemente, apesar dos remédios e das orações, apesar da fé e da força, aqueles que amamos são arrancados de nós, às vezes violentamente, por razões que não conseguimos imaginar. Mas às vezes, Deus, ou a sorte, ou o próprio Universo, nos dá uma oportunidade rara. Foi isso o que a escuridão nos deu: o conhecimento de que às vezes você realmente pode trazer alguém de volta à vida com seu amor." (pág. 171)
"A palavra compaixão quer dizer 'com sofrimento'. Ter compaixão é juntar-se no sofrimento, mostrar àqueles que amamos que não deixaremos que sofram sozinhos. E isso é o máximo que podemos fazer: oferecer nossa presença." (pág. 178)
"Grandes pessoas e grandes professores estão em toda parte. É tarefa de vocês reconhecê-los." (pág. 186)
Autor: Sy Montgomery
Páginas: 204
Não acho que seja comum ter um porco como animal de estimação mas, imagino que, pra quem gosta, seja a mesma sensação de ter um cachorro, ou um cavalo, ou um hamster. O importante é que o animal cumpra a finalidade de dar alegria e satisfação ao seu proprietário. E isso, pelo relato, o porco da história faz.
Christopher não poderia ter escolhido um lar melhor. Encontrou uma pessoa que, além de gostar de animais mais do que de gente, transformou-o numa atração para todos que com ele conviveram. Os relatos das travessuras do porquinho são ternos e ao mesmo tempo engraçados...
Mesmo assim eu não teria um porco como animal de estimação.
Trechos interessantes:
"Depois de terem comprado um porco de George, muitas pessoas faziam questão de voltar para lhe contar que grande porco era aquele. Embora quase todos os filhotes se destinassem ao freezer, as pessoas que os compravam raramente comentavam que gosto tinha o pernil ou as costelas ou a linguiça. Não, as pessoas sempre falavam que os porcos de George eram particularmente adoráveis." (pág. 17)
"Enquanto outras pessoas estão pensando a respeito de uma nova cozinha, ou de uma viagem pelo Caribe, ou se o filho vai ganhar a partida de futebol, ou o que vestir para ir a uma festa, eu fico pensando qual é a sensação causada pela cauda de um gambá ao agarrar um galho. Ou se a tartaruga que tentou pôr seus ovos em nosso jardim no ano passado, vai voltar neste outono." (pág. 20)
"Não era incomum borboletas, libélulas e passarinhos pousarem no meu ombro. Besouros e aranhas tinham licença para andar à vontade sobre a minha pele. Eu preferia a companhia deles à de outras crianças, que, para mim, pareciam muito barulhentas e instáveis." (pág. 26)
"Christopher Hogwood era uma criatura com convicções. Quando queria uma coisa, ele ia, bem, até o fim. E o que ele queria - fosse estar conosco, uma cerveja ou simplesmente a liberdade - estava do outro lado daquela cerca." (pág. 48)
"-O seu porquinho é inteligente? - As pessoas perguntavam.
-É mais inteligente do que nós - admitíamos prontamente. - Ele descobriu como fazer com que uma equipe formada por duas pessoas com ensino superior trabalhe para ele de graça em período integral." (pág. 60)
"Em Sundarbans, os tigres matam aproximadamente trezentas pessoas por ano. E, mesmo assim, a população perseguida por esses predadores não quer exterminar os tigres. Pelo contrário, eles são venerados. Eu queria descobrir o motivo." (pág. 102)
"Eu nunca teria admitido, mas o mais difícil de qualquer viagem era deixar minha casa." (pág. 109)
"Eu não faria com que ela amasse o homem com quem eu havia me casado, mas eu poderia aceitar o amor que ela tinha para me dar, e amá-la também. Teríamos dias bons, que passaríamos conversando, recordando, olhando os álbuns de fotografias." (pág. 163)
"Frequentemente, apesar dos remédios e das orações, apesar da fé e da força, aqueles que amamos são arrancados de nós, às vezes violentamente, por razões que não conseguimos imaginar. Mas às vezes, Deus, ou a sorte, ou o próprio Universo, nos dá uma oportunidade rara. Foi isso o que a escuridão nos deu: o conhecimento de que às vezes você realmente pode trazer alguém de volta à vida com seu amor." (pág. 171)
"A palavra compaixão quer dizer 'com sofrimento'. Ter compaixão é juntar-se no sofrimento, mostrar àqueles que amamos que não deixaremos que sofram sozinhos. E isso é o máximo que podemos fazer: oferecer nossa presença." (pág. 178)
"Grandes pessoas e grandes professores estão em toda parte. É tarefa de vocês reconhecê-los." (pág. 186)
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Um bom tricô
Título: Um bom tricô
Autor: Debbie Macomber
Páginas: 414
Lydia é uma jovem que venceu o câncer por duas vezes e, em razão disse, vive afastada de todos temendo uma nova recaída. Após a morte do pai resolve abrir uma loja de tricô (algo que a fascina) e oferecer aulas para os interessados. A sua turma inicial tem 3 alunas, com temperamentos e estilos diferentes, mas à medida em que as aulas vão se sucedendo, os relacionamentos vão surgindo e, de repente, todas as vidas estão entrelaçadas de maneira maravilhosa.
O livro é terno e agradável de se ler. As discussões sobre o câncer e suas implicações acaba fomentando novas expectativas e relacionamentos. Apesar da história ser estilo "água com açúcar", o leitor se envolve de tal maneira que deseja que o livro não acabe. É aconselhável preparar um bom estoque de lenços... você vai precisar.
Trechos interessantes:
"Minha experiência com o câncer significa que não conto com nada como garantido, muito menos com a vida em si. Não encaro mais cada dia como uma aceitação descuidada. Mas aprendi que há compensações para o sofrimento. Sei que seria uma pessoa completamente diferente não fosse o câncer." (pág. 16)
"Esperança para uma pessoa com câncer, ou para uma pessoa que teve câncer, é mais potente do que qualquer droga. Nós vivemos dela, vivemos por ela. É um vício para aqueles de nós que aprenderam a viver um dia de cada vez." (pág. 19)
"Uma vez perguntei a meu pai por que Deus não nos permite saber o dia de amanhã. Ele me disse que não conhecer o futuro é, na verdade, um presente, porque, se soubéssemos, não assumiríamos responsabilidades por nossas próprias vidas, por nossa própria felicidade." (pág. 21/22)
"Como o conquistador viking que chegou à praia e queimou seus navios atrás de si, eu tinha traçado minha meta consciente de que poderia ter sucesso ou fracassar.
Como meu pai diria, eu estava assumindo a responsabilidade por um futuro que não podia prever." (pág. 23/24)
"Se vou mergulhar em autopiedade, quero me certificar de ter um CD do Eric Clapton tocando e um ou dois filmes tristes de reserva. Sorvete sempre ajuda, mas apenas se for um caso realmente grave." (pág. 55)
"Nunca recuperei o que o câncer me tirou. A questão é que não tenho amigos próximos, e agora que tenho 30 anos, tenho medo de ter perdido a habilidade de fazer amigos." (pág. 56)
"O fato de eu ter chegado tão perto da morte me faz sentir que, embora não gostássemos uma da outra, precisávamos uma da outra." (pág. 117)
"20 de maio de 1940 - 20 de dezembro de 2003.
Do nascimento à morte. Tudo que aparecia entre aqueles dois eventos era um traço. E o traço silencioso não dizia nada sobre as duas vezes que ele estivera no Vietnã a serviço, ou sobre seu amor incondicional pela esposa e pelas filhas. Aquele traço jamais poderia revelar as horas incontáveis que aquele homem maravilhoso tinha passado à cabeceira de minha cama, confortando-me, lendo para mim, fazendo tudo que podia para me ajudar. Não há palavras para descrever a profundidade do amor de meu pai." (pág. 121)
"Ela virou-se para estudar o homem com quem tinha passado a maior parte de sua vida. Conhecia-o tão bem, entretanto, não o conhecia nem um pouco." (pág. 159)
"Todo mundo tinha problemas, percebia Alix agora, mesmo os que moravam em apartamentos fantásticos com uma paisagem de 1 milhão de dólares." (pág. 252)
"O velho provérbio estava certo: 'Deus nunca fecha uma porta sem abrir uma janela.' Aquela janela estava escancarada. Apenas tinha de parar diante dela por alguns momentos para sentir as mudanças do vento." (pág. 296)
"Vocês estavam fazendo uma grande aposta, não estavam? - Rick exigiu saber. - Esta é a minha vida. Não sou obrigado a resolver os problemas de vocês." (pág. 318)
"Sempre olhava novelos de lã como promessas não realizadas... o modo como algumas pessoas, escritores e artistas, olham para uma página em branco. O potencial está ali e depende de você fazer alguma coisa com a lã, ou escrever algo naquela página. É o senso da possibilidade que acho tão excitante." (pág. 358)
Autor: Debbie Macomber
Páginas: 414
Lydia é uma jovem que venceu o câncer por duas vezes e, em razão disse, vive afastada de todos temendo uma nova recaída. Após a morte do pai resolve abrir uma loja de tricô (algo que a fascina) e oferecer aulas para os interessados. A sua turma inicial tem 3 alunas, com temperamentos e estilos diferentes, mas à medida em que as aulas vão se sucedendo, os relacionamentos vão surgindo e, de repente, todas as vidas estão entrelaçadas de maneira maravilhosa.
O livro é terno e agradável de se ler. As discussões sobre o câncer e suas implicações acaba fomentando novas expectativas e relacionamentos. Apesar da história ser estilo "água com açúcar", o leitor se envolve de tal maneira que deseja que o livro não acabe. É aconselhável preparar um bom estoque de lenços... você vai precisar.
Trechos interessantes:
"Minha experiência com o câncer significa que não conto com nada como garantido, muito menos com a vida em si. Não encaro mais cada dia como uma aceitação descuidada. Mas aprendi que há compensações para o sofrimento. Sei que seria uma pessoa completamente diferente não fosse o câncer." (pág. 16)
"Esperança para uma pessoa com câncer, ou para uma pessoa que teve câncer, é mais potente do que qualquer droga. Nós vivemos dela, vivemos por ela. É um vício para aqueles de nós que aprenderam a viver um dia de cada vez." (pág. 19)
"Uma vez perguntei a meu pai por que Deus não nos permite saber o dia de amanhã. Ele me disse que não conhecer o futuro é, na verdade, um presente, porque, se soubéssemos, não assumiríamos responsabilidades por nossas próprias vidas, por nossa própria felicidade." (pág. 21/22)
"Como o conquistador viking que chegou à praia e queimou seus navios atrás de si, eu tinha traçado minha meta consciente de que poderia ter sucesso ou fracassar.
Como meu pai diria, eu estava assumindo a responsabilidade por um futuro que não podia prever." (pág. 23/24)
"Se vou mergulhar em autopiedade, quero me certificar de ter um CD do Eric Clapton tocando e um ou dois filmes tristes de reserva. Sorvete sempre ajuda, mas apenas se for um caso realmente grave." (pág. 55)
"Nunca recuperei o que o câncer me tirou. A questão é que não tenho amigos próximos, e agora que tenho 30 anos, tenho medo de ter perdido a habilidade de fazer amigos." (pág. 56)
"O fato de eu ter chegado tão perto da morte me faz sentir que, embora não gostássemos uma da outra, precisávamos uma da outra." (pág. 117)
"20 de maio de 1940 - 20 de dezembro de 2003.
Do nascimento à morte. Tudo que aparecia entre aqueles dois eventos era um traço. E o traço silencioso não dizia nada sobre as duas vezes que ele estivera no Vietnã a serviço, ou sobre seu amor incondicional pela esposa e pelas filhas. Aquele traço jamais poderia revelar as horas incontáveis que aquele homem maravilhoso tinha passado à cabeceira de minha cama, confortando-me, lendo para mim, fazendo tudo que podia para me ajudar. Não há palavras para descrever a profundidade do amor de meu pai." (pág. 121)
"Ela virou-se para estudar o homem com quem tinha passado a maior parte de sua vida. Conhecia-o tão bem, entretanto, não o conhecia nem um pouco." (pág. 159)
"Todo mundo tinha problemas, percebia Alix agora, mesmo os que moravam em apartamentos fantásticos com uma paisagem de 1 milhão de dólares." (pág. 252)
"O velho provérbio estava certo: 'Deus nunca fecha uma porta sem abrir uma janela.' Aquela janela estava escancarada. Apenas tinha de parar diante dela por alguns momentos para sentir as mudanças do vento." (pág. 296)
"Vocês estavam fazendo uma grande aposta, não estavam? - Rick exigiu saber. - Esta é a minha vida. Não sou obrigado a resolver os problemas de vocês." (pág. 318)
"Sempre olhava novelos de lã como promessas não realizadas... o modo como algumas pessoas, escritores e artistas, olham para uma página em branco. O potencial está ali e depende de você fazer alguma coisa com a lã, ou escrever algo naquela página. É o senso da possibilidade que acho tão excitante." (pág. 358)
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